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Sucesso mundial e presente no catálogo da Netflix, a série Black Mirror traz o debate de novas tecnologias | Divulgação/Netflix
Sucesso mundial e presente no catálogo da Netflix, a série Black Mirror, que chegou na sétima temporada, aborda críticas sociais com direcionamento para o uso de tecnologias futuristas e o impacto na vida humana.
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Embora muitos destes "produtos" citados na série possam parecer irreais, alguns deles já existem ou estão em desenvolvimento para a sociedade atual.
Pensando nisso, confira abaixo alguns episódios da série e como as tecnologias funcionam em nosso cotidiano atual.
O terceiro episódio da série, chamado de "Toda A Sua história", mostra uma sociedade em que a população possui chips implantados atrás das orelhas, que registram tudo o que a pessoa vê ou ouve.
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Assim, lembranças ficam salvas para serem revisitadas, reproduzidas nas próprias mentes ou em um monitor, ou televisão. No episódio, isso acaba gerando um problema, com o protagonista tentando arrancar o dispositivo.
Na vida real, existe a empresa Neuralink, do bilionário Elon Musk, que busca desenvolver implantes cerebrais para humanos, mas para outro objetivo. A tecnologia é utilizada para ajudar a restaurar a funções motoras de pessoas com paralisia e condições debilitantes.
O chip já é testado em animais nos Estados Unidos, mas recebeu autorização da Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA em maio deste ano para realizar o seu primeiro ensaio clínico em humanos.
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No episódio Metalhead, da quarta temporada, a série mostra um mundo destruído por uma espécie: cães robôs que caçam seres humanos.
O episódio teve grande repercussão, uma extrema semelhança com os "cachorros de metal" desenvolvidos pela empresa Boston Dynamics foi um fator apontado pelos espectadores.
Além disso, a Força Aérea norte-americana já usou máquinas parecidas, fabricadas pela Ghost Robotics, para defender o perímetro de suas bases.
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O terceiro episódio da terceira temporada de "Black Mirror", chamado de "Manda quem pode", é um dos mais polêmicos e marcantes da série.
O enredo acompanha Kenny (Alex Lawther) e Hector (Jerome Flynn), que são vítimas de um malware que sequestra suas webcams e permitem que um chantagista lhes envie uma série de tarefas assustadoras, ameaçando-os de divulgar filmagens comprometedoras deles.
Mesmo que seja apresentado em uma situação mais crítica na série, o método de hacking de webcam existe na realidade.
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Um incidente semelhante ao da série ocorreu com uma ex-Miss Teen dos Estados Unidos, Cassidy Wolf, que teve seu computador invadido.
Na ocasião, o hacker ameaçou divulgar imagens comprometedoras caso ela não tirasse as roupas para ele diante da webcam.
Mark Zuckerberg, fundador da Meta (que é dona de redes como Facebook e WhatsApp, é um exemplo de pessoas que evitam essa possibilidade: ele sempre tampa suas webcams de alguma forma.
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Assim como os implantes cerebrais já citados acima, alguns episódios, como San Junipero e o especial de Natal, mostram algumas pessoas fazendo o upload de mentes humanas para um dispositivo.
Em San Junipero, por exemplo, esse recurso funciona como uma forma de viver para sempre em uma espécie de paraíso (o corpo morre, mas a consciência é transferida para um metaverso ultrarrealista).
Embora essa tecnologia ainda não exista de fato, já está em desenvolvimento. O bilionário russo Dmitry Itskov vem investindo sua fortuna em pesquisas sobre o assunto há anos.
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O estudo está sendo conduzido por meio da Iniciativa 2045, organização sem fins lucrativos que quer possibilitar a imortalidade da mente aos seres humanos.
O conceito se chama mind-uploading (carregamento da mente, em tradução literal) que permitiria que as pessoas fizessem cópias digitais de suas mentes. Assim, elas que poderiam viver livremente no ciberespaço.
Na terceira temporada, um dos principais episódios é o "Odiados pela Nação", em que minidrones parecidos com abelhas acabam por fazer uma função aterrorizante: matar humanos, com foco nos "cancelados".
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Com um objetivo extremamente diferente, muito mais benéfico para a sociedade, um grupo de cientistas da Universidade de Harvard está trabalhando no desenvolvimento de mini abelhas robôs. A atitude é pensando no risco de extinção das abelhas no futuro.
Tendo até três centímetros, os robôzinhos chamados RoboBees podem fazer a polinização das flores e, possivelmente, evitar um colapso ambiental nos próximos anos.
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