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Pessoas com TDAH são distraídas e se irritam fácil | Freepik
Será que você é mesmo só “desligado”? Ou será que sua desatenção pode ter nome? Segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção, de 5 a 8% da população mundial tem TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade).
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O transtorno tem aparecido como diagnóstico de cada vez mais pessoas, principalmente em crianças. Mas ele também acomete uma porcentagem significativa de adultos, que demoram a conseguir fechar um diagnóstico completo.
Pessoas com TDAH podem ter herdado a característica dos pais, porque ela é genética. “Não é incomum que o pai leve o filho para a consulta e comece a se identificar com os questionamentos levantados pelo médico”, explica Luiz Augusto Rode, professor de psiquiatria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Veja os sintomas mais apresentados por pacientes que possuem o transtorno!
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O sintoma mais visível do TDAH é a desatenção. Muitos pais percebem que seus filhos podem ter a condição por conta da dificuldade em se concentrar na escola, geralmente reduzindo a média de notas.
Em adultos, não é diferente. A falta de atenção pode comprometer os resultados da vida profissional ou acadêmica. É comum que pessoas com TDAH sejam procrastinadoras, quando deixam tudo para fazer de última hora.
“Todo mundo, em alguma situação de maior estresse ou similar, vai ter algum nível de desatenção e apresentar agitação. O que deve chamar a atenção dos pais e responsáveis é quando essa desatenção é a característica predominante do indivíduo, causando prejuízos”
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Sem o foco necessário, a pessoa se distrai facilmente. Outro sintoma clássico do TDAH é quando o paciente começa a realizar uma tarefa e, antes de terminá-la, já passa para a próxima. No final, nenhuma das obrigações está completa.
Sabe quando uma criança não consegue ficar parada na cadeira? Ela provavelmente é hiperativa. Essa condição fica bem explícita em crianças com TDAH, mas vai diminuindo com o passar dos anos.
Mas isso não significa que adultos não sejam hiperativos. Balançar as pernas, roer as unhas, ranger os dentes; são vários os exemplos de pequenos movimentos que adultos ficam constantemente repetindo para não ficarem 100% parados.
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Pessoas com TDAH ficam entediadas rapidamente. Quando isso acontece, é natural que elas comecem a procurar outros estímulos para que possam prestar atenção em outra coisa. Isso pode ser perigoso na vida adulta, pois pode causar, por exemplo, acidentes de trânsito graves.
Muitos desses sintomas estão conectados com a ansiedade. Presente na maioria dos casos de TDAH, a ansiedade piora ainda mais a desatenção, a procrastinação e a hiperatividade. Ela também pode ser a resposta para a próxima característica: a impulsividade.
Impaciência, irritabilidade e imediatismo comumente aparecem em pessoas com TDAH. Muito por conta da ansiedade, esses pacientes têm dificuldade de esperar sua vez para realizar tarefas simples, além de ficarem estressados com facilidade.
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Pode parecer falta de educação, mas essas pessoas tendem a interromper as outras no meio de uma conversa. Eles não fazem por mal, simplesmente não conseguem esperar que um pare de falar para que ele possa expressar o que está pensando.
Esses sintomas, apesar de parecerem pequenos, são fundamentais para levantar a hipótese de um diagnóstico de TDAH. Hoje existem diversos tipos de medicação, inclusive distribuídos gratuitamente pelo SUS, que ajudam a controlar esses efeitos negativos e melhorar a qualidade de vida do paciente.
O professor Luiz Augusto Rode explica que os casos de TDAH sempre existiram, mas que hoje são levados a sério e tratados corretamente. É importante ficar atento aos sintomas e procurar ajuda quando perceber que eles atrapalham seu dia a dia.
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“As pessoas que têm TDAH estão sendo mais reconhecidas, mais acolhidas dentro dos serviços de saúde e educacionais. Estamos lidando melhor com rótulos antigos que esse público recebia e acabavam não encontrando diagnóstico e tratamento adequado”, declara o especialista.
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