A+

A-

Alternar Contraste

Quinta, 19 Setembro 2024

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta Gazeta Mais Seta

Curiosidades

Ataques epiléticos em cães, o que pode ser? Veterinário explica

Especialista explica o que é o transtorno, conta detalhes das causas e como tratar o animal

Leonardo Sandre

05/03/2024 às 17:07  atualizado em 18/07/2024 às 17:40

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Alguns cachorros podem apresentar reações que preocupam muito seus tutores

Alguns cachorros podem apresentar reações que preocupam muito seus tutores | Anastassia Anufrieva/Unsplash

Continua depois da publicidade

Alguns cachorros podem apresentar reações que preocupam muito seus tutores. As situações podem ser desde mais simples, como a queda de pelo do cão, ou outras mais agudas, como convulsões em consequências de quadros epileticos. A preocupação ocorre ainda mais pelo desconhecimento do que está acontencendo naquele momento.

A Gazeta conversou com o veterinário Lucas Edel, professor universitário da UniCEUB, que explicou o que é e o que pode causar os ataques epiléticos no animal. Veja abaixo.

Faça parte do grupo da Gazeta no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Continua depois da publicidade

O que é a epilepsia canina?

"A epilepsia é um transtorno neurológico que é comum em cães. Geralmente ocorrem em algumas raças mais específicas, afeta até 2% dos cães e geralmente são em cachorros braquicefálicos [com focinho achatado] os casos mais comuns de se encontrar", explicou o veterinário.

As convulsões são o que caracterizam o transtorno. "Ela é caracterizada por convulsões repetidas. Essas convulsões podem ocorrer de maneira esporádica ou de maneira rotineira [todos os dias]", complementou.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

O que causa a epilepsia canina?

Importante frisar que no início de qualquer sinal ou preocupação é fundamental que o tutor procure um veterinário.

"A epilepsia pode ser causada por diversos fatores, não existe um único fator, é multicausal. Pode estar relacionado a uma predisposição genética, pode ser causado por tumores ou neoplasias no sistema nervoso. Existem algumas doenças também, alguns agentes infecciosos que podem ocasionar, danos neurológicos. Pode-se pensar na raiva, na cinomose, muito comum em cães, entre várias doenças causadas por diversos agentes que podem levar à convulsão. Adicionalmente também os traumatismos que podem ocorrer, uma lesão traumática causada por algum tipo de acidente que também pode ser uma sas causas da epilepsia."

Continua depois da publicidade

Contudo, existe a possibilidade da causa não ser descoberta. Trata-se da condição de idiopatia. 

"A epilepsia também pode ser idiopática, ou seja, sem uma causa conhecida. Infelizmente existe essa condição da idiopatia. Ou seja, quando a gente desconhece a causa, já se eliminou todas as outras condições que eu citei acima e então passa a se chamar de epilepsia idiopática", explicou Lucas Edel.

 

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

"Um dos principais pontos é tentar identificar qual é a causa, se é um tumor, se é uma doença infecciosa, tentar resolver essas situações. Caso seja uma doença infecciosa, tentar resolver e tentar tratar essa doença, caso seja possível. Caso seja neoplasia, a mesma coisa. Porém quando ela é idiopática isso fica um pouco mais difícil", iniciou o especialista.

"Caso seja possível identificar a causa primária, a gente faz um tratamento permanente nesse animal com o uso de alguns medicamentos que impeçam ou diminuam que as crises e repetidas situações dos quadros epiléticos", finalizou ele.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados