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Conheça o mundo oculto dos profissionais do sexo em São Paulo

Conheça a difícil rotina de sobrevivência urbana desses paulistanos

Joseph Silva

05/03/2025 às 14:05

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Profissionais do sexo relatam vida violenta que enfretam

Profissionais do sexo relatam vida violenta que enfretam | Reprodução/Youtube

A agitada Praça da República revela um mundo escondido, especialmente quando a noite cai. Aqui, profissionais do sexo enfrentam desafios diários, formando uma comunidade única em meio à paisagem urbana. Suas histórias de sobrevivência frequentemente passam despercebidas.

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A Praça da República está no coração de São Paulo. É um lugar onde diversas vidas se cruzam, particularmente as de travestis, prostitutas e jovens que se envolvem com o trabalho sexual. Esta história explora suas vidas, repletas de dificuldades, resiliência e uma busca por dignidade.

Suas experiências refletem questões mais amplas de desigualdade social e marginalização em uma das maiores metrópoles da América Latina. O que realmente significa viver e sobreviver neste ambiente?

Uma noite na República: quem são essas pessoas?

O filme "Anora" vencedor do Oscar de melhor longa de 2025 lançou luz sobre um público marginalizado: o de profissionais do sexo. Mas como é a vida desses trabalhadores na quarta maior metrópole do mundo?

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Em 2022, uma reportagem do "Conexão Repórter", do SBT mostrou parte dessa difícil rotina na Praça da República.

A praça é um palco. Ali encontram-se travestis, traficantes, prostitutas, garotos de programa e outros. Todos dividem o mesmo espaço, numa longa noite paulistana.

Natiele (nome fictício) é uma delas. Ela é travesti e revela que usa drogas como forma de aguentar a dura realidade do trabalho. Para ela, o uso de drogas é uma parte normal de sua rotina.

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Originalmente do Ceará, Natiele veio para São Paulo em busca de oportunidades. Agora, ela trabalha como profissional do sexo. 

A dura realidade: violência e sobrevivência

A violência faz parte da vida diária na República. Agressões acontecem com frequência, mesmo por outras travestis. 

No entanto, alguns procuram uma saída. Natiele está envolvida em um programa que apoia travestis e transexuais a voltar a estudar e entrar no mercado de trabalho. Ele ajuda a retornar à escola e encontrar empregos.

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Paula, outra travesti, frequenta a República. Ela enfrenta dificuldades emocionais e financeiras. "Carência afetiva, carência financeira, carência, todo tipo de carência que você imaginar".

Paula procura trabalho "bastante", ela diz. Mas sua vulnerabilidade torna isso difícil. "Muitos fecham a porta e é isso que machuca".

Não ter um lugar para dormir é difícil. Ela conta: "Você saber que você não tem o direito ao descanso". Paula constantemente teme roubo ou violência. "A pior das coisas que vai vir alguém te matar dormindo".

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Alianças e apoio mútuo

Apesar dos desafios, muitos formam alianças. Eles se ajudam a sobreviver em um lugar hostil. 

Lucas Rafael é um jovem garoto de programa. Ele é "casado" com uma travesti. Ele acredita que seu relacionamento é especial. "Quando você tem um relacionamento com uma travesti, é totalmente diferente do que uma mulher, né?".

Os clientes de Lucas incluem homens e mulheres. Ele envia dinheiro para sua família, que mora no Paraná.

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Marginalização e esperança

A República revela uma realidade difícil. A falta de oportunidades empurra as pessoas para a prostituição e o crime.

Mas existem histórias de esperança. Isadora é uma mulher trans. Ela encontrou apoio em um abrigo. Agora, ela ajuda outros. "Eu consegui. Não foi por remédio, não foi por nada, por força de vontade".

A praça é um microcosmo. Ela mostra a desigualdade social e a marginalização no Brasil. 

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A Praça da República mostra os contrastes de uma sociedade. Aqui, beleza e decadência coexistem. Esperança e desespero se encontram.

Um olhar para o futuro

As vidas dos profissionais do sexo em São Paulo são complexas. Eles enfrentam violência e pobreza.

Também demonstram a necessidade de uma resiliência ímpar. Suas histórias destacam a urgente necessidade de mudança social.

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