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Anomalia Magnética do Atlântico Sul afeta proteção natural do planeta | Freepik
A Anomalia Magnética do Atlântico Sul (Amas) é um fenômeno curioso que intriga cientistas ao redor do mundo. Ela consiste em uma área onde o campo magnético da Terra é mais fraco, localizada sobre o Atlântico Sul, abrangendo as regiões Sul e Sudeste do Brasil e chegando até a África.
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O campo magnético da Terra é como um escudo invisível que nos protege da radiação solar e de partículas carregadas vindas do espaço. Ele é gerado no núcleo da Terra, que é formado por ferro líquido.
No entanto, essa proteção varia em força ao redor do planeta e, em algumas regiões, como a Amas, ela é mais fraca.
A Amas é monitorada por diversas agências espaciais, como a Nasa e a Agência Espacial Europeia.
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O motivo é simples: quando satélites passam por essa região, eles ficam mais vulneráveis à radiação, podendo ter equipamentos danificados.
Por isso, os satélites precisam ser colocados em modo de segurança quando atravessam essa área.
Além dos satélites, a Amas pode causar problemas na tecnologia que usamos no dia a dia.
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Em casos extremos, como tempestades magnéticas, o sistema elétrico de uma região pode ser afetado.
Um exemplo famoso é o blecaute de Quebec, no Canadá, em 1989, que deixou milhões sem energia por horas.
O Brasil tem dois importantes observatórios magnéticos, em Vassouras (RJ) e Tatuoca (AM), que ajudam a monitorar a Amas.
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Recentemente, o país lançou um nanossatélite para estudar o fenômeno mais de perto. O objetivo é entender melhor as causas e os possíveis impactos desse fenômeno natural.
Embora o fenômeno pareça assustador, especialistas dizem que não há indícios de que a Amas represente riscos diretos à vida humana. Para nós, ela é mais um desafio tecnológico do que uma ameaça à saúde.
* O texto conta com informações da Agência Brasil.
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