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Sonho estrutura já conta com terreno, projetos de arquitetura e associação de moradores | Divulgação/ConViver
Uma velhice independente, comunitária e cercada de amigos. Foi com esse objetivo que um grupo de professores aposentados deu início a criação de uma vila para viverem juntos na velhice.
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Assim nasceu a Vila ConViver, em Campinas, a 90km da Capital, uma "cohousing senior" (coabitação sênior, em tradução livre) do interior de São Paulo.
“Cohousing é um lugar para pessoas independentes, pessoas idosas independentes, que cuidem das suas finanças e que querem ter uma vida comunitária para ter uma velhice mais feliz, mais divertida, com mais saúde”, explica a professora Denise Bértoli Braga, titular do Departamento de Linguística Aplicada da Unicamp, em vídeo com quase 10 mil curtidas no Instagram.
Ela complementa informando que há, inclusive, estudos apontando os benefícios para a saúde da velhice em comunidade. “Elas vivem mais, com mais saúde e com mais alegria”, diz no vídeo.
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Os trabalhos começaram há quase dez anos, em um grupo de estudo de moradia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), eleita a segunda melhor universidade do Brasil. De lá para cá, foi criada a associação de moradores, realizada a compra do terreno e aprovado o projeto arquitetônico.
A futura vila comunitária ficará em um terreno de 24mil m², adquirido em 2019, no bairro campineiro de Jardim Alto da Cidade Universitária, a sete quilômetros da Unicamp, ou cerca de 10 minutos de carro.
O Instagram oficial da Vila ConViver (@vilaconvivercampinas) tem mais de 18 mil seguidores e ótimo engajamento nas publicações, recheadas de elogios e desejos de que mais projetos do tipo de espalhem pelo País.
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“Eu quero viver num lugar assim”, publicou uma das seguidoras. “Seu filho não tem que cuidar de você, seu filho tem que viver. Independência e finanças salvam vidas. Show”, comentou outra.
Muitos dos que comentam falam do interesse em viver a aposentadoria de forma ativa, cercada de amigos e sem ficar dependendo dos filhos.
O projeto arquitetônico prevê 34 residências, com opções de dois ou três dormitórios. Além das moradias e dos espaços comuns adaptados às necessidades dos idosos, a comunidade busca fortalecer laços que promovam uma vida harmoniosa, solidária e cooperativa.
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Está planejada uma ampla área comum que favorece o convívio social, equipada com cozinha, academia e espaços multiuso.
Diversas atividades serão realizadas nesses espaços, como saraus, palestras, exibição de filmes, trabalhos manuais, quiosques e outras opções de lazer.
Para evitar o comércio das unidades e a distorção do cohousing, todas as residências pertencem à associação de moradores e não são vendidas nem alugadas. Quem quiser morar na vila precisa adquirir cotas, como em um clube, que lhe dão direito a moradia e usufruir de todos os equipamentos da vila.
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