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Ada Rogato, piloto que foi dona dos céus brasileiros | Reprodução/MV Experience
Em celebração ao Dia do Aeroviário, celebrado em 22 de junho, a Gazeta conta a história de uma das pioneiras do voo brasileiro: a paulistana Ada Rogato. Entre os seus feitos históricos está o de ser a primeira pessoa da história (entre homens e mulheres) a cruzar a floresta amazônica em um pequeno avião.
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Dona de diversos feitos históricos, a mulher nasceu em 22 de dezembro de 1910 e morreu em 15 de novembro de 1986.
Veja abaixo detalhes sobre a trajetória marcante da personagem símbolo dos céus brasileiros.
Nascida na capital paulista, Ada Rogato foi a primeira mulher sul-americana a saltar de paraquedas e a primeira brasileira a pilotar planadores.
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Foi convidada pelo IBC (Índice de Atividade Econômica do Banco Central do Brasil) para realizar a pulverização aérea contra a praga dos cafezais. Nesta época, a aviadora trabalhava como escriturária no Departamento de Defesa Sanitária do Estado de São Paulo, mas já era conhecida por seu talento como piloto.
Em 1935, um feito histórico: tornou-se a primeira mulher na América do Sul a pilotar um planador. Um ano depois, Ada tornou a ser pioneira em outra escrita, ao se tornar a primeira a possuir a habilitação dos aviadores. Ainda, é a primeira mulher paraquedista do Brasil.
No vasto currículo de Ada, consta ainda 213 missões de patrulha contra submarinos alemães no litoral paulista, entre 1942 e 1945. Depois do voo agrícola, a piloto buscou por novos desafios.
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Em 12 de setembro de 1950, tornou-se a primeira mulher a cruzar a Cordilheira dos Andes em um voo solitário, entrando definitivamente para a história da aviação.
Pilotando um avião Paulistinha CAP-4, cobriu 11.200 quilômetros visitando Uruguai, Argentina, Paraguai e Chile, assim cruzando as grandes cordilheiras. A viagem durou cerca de 116 horas.
A primeira piloto (inclusive entre os homens) da história a cruzar Amazônia em um pequeno avião também foi Ada Rogato. Ela ainda voou da Patagônia ao Alaska, entre outras proezas.
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Quando se tornou a primeira mulher a fazer uma operação aeroagrícola em território nacional, no dia 7 de fevereiro de 1948, um sábado de Carnaval. Ela também estava a bordo de um CAP-4 Paulistinha, de 65 hps, feito pela paulistana.
Outro feito histórico da pioneira da aviação foi no combate à broca-do-café, que ocorreu entre os municípios de Gália, Garça, Marília e Cafelândia, região centro-oeste de São Paulo.
Em sua carreira ainda pousou no aeroporto mais alto do mundo, na Bolívia, e chegou à Terra do Fogo, no extremo sul do continente. Seu gosto por viajar sempre sozinha em qualquer aeronave que estivesse lhe rendeu um apelido: Gaivota Solitária.
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