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Apocalipse: saiba como será a batalha final entre o bem e o mal

Entenda o significado do Apocalipse e seus eventos principais que a Bíblia Sagrada relata

Raphael Miras

18/03/2025 às 14:59

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O Apocalipse, escrito pelo apóstolo João, descreve um conjunto de visões sobre o fim do mundo, que teriam sido reveladas por um anjo durante seu exílio na ilha de Patmos. 

O Apocalipse, escrito pelo apóstolo João, descreve um conjunto de visões sobre o fim do mundo, que teriam sido reveladas por um anjo durante seu exílio na ilha de Patmos.  | Reprodução/Youtube/DBS Melodias

A bíblia sagrada é um livro cheio de mistérios e revelações feitas por profetas e apóstolos que participaram e cooperaram com o evangelho de Cristo.

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E uma das maiores dúvidas da humanidade é sobre o final dos tempos. Escrito pelo apóstolo João, o livro de Apocalipse relata vários temas sobre o futuro da humanidade. Segundo a bíblia, o fim dos tempos será marcado por caos e Jesus voltará em nuvens de glória. 

Além disso, a narrativa mostra como será a guerra do bem contra o mal que vai levar ao fim do mundo. Segundo a própria bíblia, um anjo revelou todas as coisas para João e ele teria colocado no papel e enviou as 7 cartas para 7 igrejas diferentes. 

O começo da Salvação: do nascimento de Cristo ao Apocalipse

A história do cristianismo tem início com uma narrativa marcante: o nascimento de Jesus Cristo. 
Segundo o Evangelho de Mateus, Maria, sua mãe, estava prometida a José quando concebeu por obra do Espírito Santo. 

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Inicialmente relutante, José teve uma visão angelical em sonho que o encorajou a aceitar Maria e a criança que viria ao mundo: Jesus, aquele que salvaria o povo de seus pecados.

Jesus começou a pregar em toda a região de Israel, atraindo o povo por suas palavras e criando sua fama. Foto: Wikimedia Commons
Jesus começou a pregar em toda a região de Israel, atraindo o povo por suas palavras e criando sua fama. Foto: Wikimedia Commons
Na última ceia, Jesus fez uma revelação tenebrosa: um de seus discípulos iria trair ele. Logo depois, Judas Iscariotes saiu da mesa e arrependido, se matou. Foto: Wikimedia Commons
Na última ceia, Jesus fez uma revelação tenebrosa: um de seus discípulos iria trair ele. Logo depois, Judas Iscariotes saiu da mesa e arrependido, se matou. Foto: Wikimedia Commons
Jesus foi capturado e foi levado para Pilatos, um grande rei na época. Foto: Wikimedia Commons
Jesus foi capturado e foi levado para Pilatos, um grande rei na época. Foto: Wikimedia Commons
Jesus foi condenado a morte de cruz. Com pregos fixados em suas mãos e nos seus pés, ele ficou exposto em Jerusalém. O lugar era chamado de Gólgota, que significa lugar da Caveira. Foto: Wikimedia Commons
Jesus foi condenado a morte de cruz. Com pregos fixados em suas mãos e nos seus pés, ele ficou exposto em Jerusalém. O lugar era chamado de Gólgota, que significa lugar da Caveira. Foto: Wikimedia Commons
Entre os elementos mais marcantes do Apocalipse estão os Quatro Cavaleiros: um cavaleiro em um cavalo branco que simboliza a falsa paz; outro em um cavalo vermelho, associado à guerra; um terceiro, em um cavalo negro, representando a fome; e, por fim, um cavaleiro esverdeado, que encarna a própria morte. Foto: Wikimedia Commons
Entre os elementos mais marcantes do Apocalipse estão os Quatro Cavaleiros: um cavaleiro em um cavalo branco que simboliza a falsa paz; outro em um cavalo vermelho, associado à guerra; um terceiro, em um cavalo negro, representando a fome; e, por fim, um cavaleiro esverdeado, que encarna a própria morte. Foto: Wikimedia Commons

Conforme a narrativa dos evangelhos, Jesus foi crescendo e fazendo milagres em toda a região de Israel e Judá. Curou cegos, coxos e até ressuscitou mortos. Sua fama aumentou e com isso, críticas e blasfêmias rondavam a sua vida.

Por fim, Jesus foi condenado à morte de cruz. Com pregos fixados em suas mãos e nos seus pés, ele ficou exposto em Jerusalém. O lugar era chamado de Gólgota, que significa lugar da Caveira.

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Porém, os seus ensinamentos e profecias já previam sua vitória: que ao terceiro dia, o Filho do Homem iria ressuscitar dos mortos. E, segundo a bíblia, foi isso que aconteceu. 

Chegado o terceiro dia, Jesus ressuscitou e apresentou-se aos seus discípulos. Eles ficaram encantados com tal milagre e creram nele. 

Hoje, a fé cristã diz que Jesus Cristo está assentado ao lado direito de Deus intercedendo por todos os humanos que se arrependerem de seus pecados e seguem a palavra de Deus. 

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Após a ascensão de Jesus

Esse relato, cheio de simbolismo e fé, marca uma transição importante na Bíblia. Se o Velho Testamento é repleto de batalhas e conquistas militares, o Novo Testamento traz uma abordagem diferente, centrada na vida e nos ensinamentos de Cristo. 

No entanto, isso não significa que a nova parte das Escrituras esteja livre de relatos de violência. Entre os 27 livros que a compõem, um se destaca pelo tom dramático e profético: o Apocalipse.

O livro das revelações e o fim dos tempos

O Apocalipse, escrito pelo apóstolo João, descreve um conjunto de visões sobre o fim do mundo, que teriam sido reveladas por um anjo durante seu exílio na ilha de Patmos. 

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A narrativa começa com uma guerra celestial, onde o arcanjo Miguel enfrenta um dragão de sete cabeças – símbolo do demônio. Após ser derrotado, a criatura e seus seguidores são lançados à Terra, trazendo sofrimento à humanidade.

Ao longo do livro, Deus manifesta sua ira por meio de uma série de eventos catastróficos descritos em sete selos. Cada selo aberto resulta em uma nova tragédia, como fome, guerra e peste. 

Entre os elementos mais marcantes do Apocalipse estão os Quatro Cavaleiros: um cavaleiro em um cavalo branco que simboliza a falsa paz; outro em um cavalo vermelho, associado à guerra; um terceiro, em um cavalo negro, representando a fome; e, por fim, um cavaleiro esverdeado, que encarna a própria morte.

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Com o desenrolar dos acontecimentos, João descreve a ascensão do Anticristo, simbolizado por uma fera com dez chifres e sete cabeças, e de um falso profeta, que seduz a humanidade com sua retórica. 

No fim, Cristo retorna montado em um cavalo branco para a batalha final contra as forças do mal, derrotando-as e trazendo o Juízo Final.

Entre profecia e crítica ao Império Romano

Embora muitos interpretem o Apocalipse como uma previsão literal do futuro, estudiosos sugerem que o livro pode ter sido uma crítica ao Império Romano, que perseguia os cristãos nos primeiros séculos da era cristã. 

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De acordo com essa visão, figuras como o dragão de sete cabeças simbolizariam os imperadores romanos, notadamente Nero, conhecido por suas atrocidades contra os seguidores de Cristo.

Já outra interpretação, baseada na mesma história, sugere que o Papa Francisco poderia ser um dos últimos pontífices antes do fim do mundo. 

A crença, sustentada por alguns grupos cristãos, se apoia em diferentes fontes, incluindo a Bíblia Sagrada e a chamada Profecia de São Malaquias.

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Resumindo, a linguagem simbólica de João teria sido uma forma de encorajar os cristãos a manterem sua fé em tempos difíceis.

Violência também no Novo Testamento

Embora o Apocalipse seja a parte mais sombria do Novo Testamento, outros episódios violentos também são narrados, como o Massacre dos Inocentes.

Esse evento, descrito no Evangelho de Mateus, relata a ordem do rei Herodes para exterminar todos os meninos com menos de dois anos em Belém, na tentativa de eliminar o recém-nascido que, segundo a profecia, se tornaria rei dos judeus, Jesus.

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Apesar de não haver evidências históricas concretas sobre essa matança, a narrativa reforça a perseguição enfrentada pelos primeiros cristãos.

Diferentes interpretações ao longo da história

O Apocalipse tem sido objeto de inúmeras interpretações ao longo dos séculos. Alguns acreditam que a figura da besta do mar representa ditadores modernos, como Adolf Hitler ou Benito Mussolini. 

Outros veem no exército maligno de 200 milhões de soldados uma referência ao poderio militar chinês. 

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Há até quem relacione a estrela Absinto, que envenena as águas no capítulo 8, ao desastre nuclear de Chernobyl, já que a palavra "chernobyl" pode significar "absinto" em russo.

O fim dos tempos segundo João

Independentemente da interpretação, o Apocalipse continua a ser um dos textos mais impactantes da Bíblia, repleto de imagens poderosas e mensagens sobre fé, resistência e justiça divina. 

Seja como profecia, seja como metáfora histórica, o livro das Revelações segue despertando fascínio e temor até hoje.

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