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Veja 5 ditados populares que são verdadeiros, segundo a ciência

Alguns ditados, apesar de não terem base científica, refletem verdades universais sobre a vida e as relações humanas

Raphael Miras

04/10/2024 às 17:10

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Representação da frase

Representação da frase | Reprodução IA

Os ditados populares são famosos por serem pequenas frases de efeito que teoricamente exalam sabedoria e atravessam gerações, trazendo conselhos e reflexões sobre a vida. 

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Frases como "água mole, em pedra dura, tanto bate até que fura", "filho de peixe, peixinho é" e "onde há fumaça, há fogo" são algumas dessas expressões que ecoam em nosso cotidiano. 

Porém, muitas das vezes, em nossa confiança nas tradições orais, deixamos de lado o entendimento científico que pode fundamentar esses provérbios. 

Para desvendar o sentido por trás de algumas dessas frases icônicas, A Gazeta se baseou nas informações do site UOL, que conversou com especialistas para explorar as conexões entre a sabedoria popular e os princípios da ciência. Confira:

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1. “Água mole, em pedra dura, tanto bate até que fura”

Esse ditado faz uma clara referência ao poder da insistência e da paciência. Ele é facilmente explicado pela ciência, de acordo com José Eduardo Mautone Barros, do Departamento de Engenharia Mecânica da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais):

“Água é um solvente universal e pode dissolver boa parte dos materiais, inclusive os minerais.”

Para este processo acontecer, é preciso de uma série de fatores. Como o tempo decorrido e a pressão exercida pela água.

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Na natureza, um exemplo claro é a formação de cavernas, como a maior do estado de São Paulo, que pode demorar milhões de anos, conforme o Serviço Nacional de Parques dos EUA. 

"[Dependendo da alta velocidade], a água pode, além de dissolver, quebrar materiais ou pedras por impacto", completou o especialista. 

2. "Filho de peixe, peixinho é" 

O ditado é muito utilizado para explicar algo já conhecido, o fato de que os filhos são parecidos com seus pais e familiares. 

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A geneticista responsável pelo Laboratório de Evolução Humana e Molecular da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Maria Cátira Bortolini, comentou sobre o provérbio que muitas pessoas usam para se referir à semelhança de aparência.

“Acho que o ditado vem dessa observação empírica, que hoje sabemos estar relacionada à informação que é passada pelo DNA”, afirmou.

“Antes de Mendel [o pai da genética, que viveu no século 19], acreditava-se que isso era resultado de uma mistura de sangue. Daí vem a expressão 'puxou o sangue do pai'", completou.

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3. "Onde há fumaça, há fogo" 

Dos criadores do "eu te avisei", essa expressão sugere que sempre existem sinais de alerta antes de situações de risco. 

No entanto, a ciência oferece uma perspectiva um pouco diferente sobre esse ditado. Embora ele se refira à fumaça gerada por queima ou combustão, existem outras definições e interpretações.

A fumaça associada ao fogo se caracteriza por uma coluna que se expande e se eleva. A parte mais ampla, visível à distância, é composta principalmente por vapor de água. 

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Já a porção escura, próxima às chamas, é formada por partículas como fuligem, cuja composição varia conforme o material queimado. Portanto, embora o fogo realmente produza fumaça, podemos também considerar a fumaça como um conceito mais amplo.

4. "É melhor prevenir do que remediar" 

Esse ditado famoso tem tudo a ver com eficiência e faz sentido para a saúde e para a economia. 

"Se a medicina prevenir o câncer em uma pessoa, evita uma doença que talvez nem consigamos remediar no futuro e que pode causar a morte. E isso vale tanto para o indivíduo como para o coletivo", explicou Juarez Cunha, pesquisador e médico do Hospital das Clínicas de Porto Alegre. 

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Um dos exemplos mais clássicos dessa lógica são as vacinas, pois quando imunizam o paciente, elas previnem a doença no futuro e, portanto, poupam a pessoa de remediar os sintomas depois. 

5. "Quem ama o feio, bonito lhe parece" 

Finalizando a lista, esse provérbio divertido remete à atração romântica, mas também faz parte de uma série de comportamentos que podem ser explicados pela ciência. 

"Há uma série de hormônios que atuam no nosso sistema nervoso central e modulam os comportamentos sociais", explicou a geneticista Maria Cátira Bortolini.

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Na prática, há substâncias no nosso corpo que influenciam como agimos e como tratamos determinados membros de nossos grupos. Alguns exemplos de neuro-hormônios são: endorfina, dopamina e oxitocina. 

Porém, é importante relembrar que a influência dos genes pode moldar o nosso comportamento, mas não é o único fator.
 

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