Entre em nosso grupo
2
Continua depois da publicidade
Interior de fábrica de Pripyat em 2017 | Reprodução/Google Maps
O desastre de Chernobyl ocorreu no dia 26 de abril de 1986, 38 anos atrás. O acidente nuclear aconteceu em Pripyat, cidade soviética localizada na atual Ucrânia.
Continua depois da publicidade
Siga as notícias da Gazeta de S.Paulo no Google Notícias
A tragédia ocorreu quando o reator quatro da usina nuclear dessa cidade explodiu, deixando o reator aberto e lançando grande quantidade de material radioativo na atmosfera.
Com a cidade destruída pelo acidente, cerca de 300 mil pessoas tiveram que deixar suas casas para garantirem sua segurança. Saiba abaixo como se encontra o local 38 anos após a explosão.
Continua depois da publicidade
Faça parte do grupo da Gazeta no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.
Mesmo com 38 anos passados, até os dias atuais, é proibida a presença humana onde houve a explosão.
De acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), o último reator das instalações de Chernobyl foi desligado em 15 de dezembro de 2000, e teve início a fase de desativação da usina, que envolve a remoção e eliminação do combustível e dos resíduos, bem como a descontaminação da central e da área circundante.
Continua depois da publicidade
Há três reatores desativados que serão desmantelados no local, um projeto que deverá demorar várias décadas.
O nível de radioatividade na usina nuclear de Chernobyl, é "normal" atualmente, de acordo com o Aiea, O índice chegou a subir quando as tropas russas ocuparam a área, após o início da guerra contra a Ucrânia.
"A situação foi absolutamente anormal e muito, muito perigosa", disse o chefe da Aiea sobre a decisão da Rússia de tomar o local.
Continua depois da publicidade
Em 2006, um estudo da Organização das Nações Unidas estimou que ao menos 4 mil pessoas em vários países morreram nos anos seguintes à tragédia. A nuvem radioativa teria provocado doenças, como câncer de tireoide.
Os casos de câncer aumentaram de forma considerável na população ucraniana e bielorrussa, além dos casos de doenças cardiovasculares também terem aumentado.
Até hoje, é possível identificar pessoas com problemas de saúde vindos de contato com aquela radiação e até bebês nascendo com doenças decorrentes da exposição de seus familiares ao material radioativo.
Continua depois da publicidade
Um sarcófago foi feito em Chernobyl para impedir que a radiação continuasse se espalhando. De início, era uma estrutura de mais de 7300 toneladas e 400.000 m³ de aço e concreto, porém a radiação foi deteriorando a estrutura quase por completo.
Ele foi substituído por uma urna com altura de 110 metros de 25 toneladas, cuja construção começou em 2010 e foi feita para aguentar ao menos 100 anos. A instalação foi concluída em 2019.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade