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Muitas pessoas têm recorrido à realização do transplante capilar | Freepik
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O cabelo ou principalmente a falta dele, preocupa diversas pessoas ao longo dos anos. Considerando que não existem tratamentos medicamentosos que façam crescer o cabelo já perdido, muitos acabam optando pela realização do transplante capilar. Há também a opção de transplante de barba e sobrancelha. Os procedimentos não são cobertos pelo SUS e possuem um valor que pode ser salgado para o bolso de muitos.
Existem duas técnicas principais de transplante capilar: FUT (Transplante de Unidade Folicular) e FUE (Extração de Unidade Folicular), além da híbrida (a mistura das duas). A Gazeta conversou com a médica Leila, da Clínica Bloch de Dermatologia e Transplante Capilar, que contou mais detalhes destes procedimentos. Veja abaixo.
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"As técnicas FUE e FUT são técnicas de extração de retirada das unidades foliculares", iniciou.
FUE:
"Faz a retirada ser uma a uma. O profissional tira os fios um por um sendo por volta de 20 a 25% dos fios retirados na região occipital [parte de trás da cabeça]", explicou.
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FUT:
"Já na técnica FUT na mesma região, você tira uma faixa de cabelo e depois faz a sutura", complementou ela.
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Colocação é igual nos dois modos
"Independentemente de como eles são retirados, a colocação é feita da mesma maneira, porque na FUE ela já sai separada uma a uma e na FUT elas são individualizadas, separadas unidade folicular por unidade folicular para serem colocadas de modo mais denso possível. É necessário ter atenção com o fio certo, no ângulo certo, o máximo possível no topo, nas áreas em que precisam receber esse cabelos", afirmou a dermatologista.
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Em alguns casos, o procedimento pode ser realizada por meio de uma extração das duas técnicas.
"Há ainda a técnica híbrida que você faz em uma mesma sessão a FUT e a FUE, ela serve para aqueles pacientes que geralmente já fizeram uma sessão prévia e que vão vão precisar extrair o máximo de cada uma das técnicas", explicou a profissional.
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Quanto tempo demora a cirurgia?
O processo leva algumas horas para ser concluído totalmente.
"Em média de seis a sete horas de cirurgia, com anestesia local e sedação leve, em ambiente hospitalar e acompanhamento de médico anestesista, além da equipe cirúrgica e o cirurgião principal (cirurgião plástico ou dermatologista)", afirmou Leila Bloch.
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Processo de recuperação
"Nas primeiras horas pós-operatórias deve ser mantido o repouso. Deve-se dormir com a barriga para cima para evitar o inchaço e também não encostar a área transplantada no travesseiro enquanto estiver dormindo". Ela também afirmou que o paciente deve dormir utilizando dois travesseiros.
A dermatologista ainda fez mais alguns alertas:
"No dia seguinte, o paciente deve retornar para a clínica para fazer a primeira lavagem e receber as instruções adequadas para os próximos dias", explicou.
"O paciente deve evitar o sol no primeiro mês, evitar praia ou piscina nos primeiros 15 dias, bem como evitar atividade física por duas semanas. A volta ao trabalho pode acontecer após dois dias", completou.
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