A+

A-

Alternar Contraste

Quinta, 19 Setembro 2024

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta Gazeta Mais Seta

Curiosidades

Cássio fora: relembre ídolos que saíram do Corinthians de forma conturbada

Gazeta separou outros 10 ídolos que também deixaram o Timão de maneira polêmica; saiba mais

Leonardo Sandre

17/05/2024 às 18:15  atualizado em 18/07/2024 às 23:25

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Cássio, o maior goleiro da história do Corinthians, está de saída

Cássio, o maior goleiro da história do Corinthians, está de saída | Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians

O goleiro Cássio, um dos maiores ídolos da história do Corinthians, senão o maior, está de saída do clube.

Continua depois da publicidade

Siga a Gazeta nas redes sociais e fique bem informado!

Após muitas críticas de parte da torcida e da imprensa e um forte desabafo do atleta após uma derrota pela Copa Sul-Americana, o camisa 12 se tornou reserva de Carlos Miguel.

Deixado no banco de reservas, o jogador optou por novos ares e está com acerto encaminhado com o Cruzeiro.

Continua depois da publicidade

Porém, Cássio não é o primeiro atleta histórico do Timão que acabou deixando a equipe de uma maneira conturbada. Outros multicampeões e atletas memoráveis acabaram sendo "expulsos" pela torcida ou mandados embora após problemas com a direção e comissão técnica. Relembre alguns dos casos abaixo.

Siga as notícias da Gazeta de S.Paulo no Google Notícias

Cássio de saída do Corinthians

Goleiro Cássio, do CorinthiansCássio, o maior goleiro da história do Corinthians, está de saída/Agência Corinthians

Conhecido como o "Gigante" por grande parte da torcida, o goleiro é o segundo jogador que mais atuou com a camisa corintiana. São inúmeros pênaltis defendidos, troféus conquistados (incluindo a Libertadores e o Mundial) e até vexames (como um novo rebaixamento) evitados pelo atleta.

Continua depois da publicidade

Após 712 jogos, atrás apenas de Wladimir, e com 12 anos de Corinthians, o goleiro decidiu mudar de ares e deve acertar com o Cruzeiro.

A forte cobrança em cima de Cássio foi um dos fatores principais para a saída. Ele chegou a afirmar que "se o Corinthians não faz gols, a culpa é do Cássio. Se tomar gol de pênalti, a culpa é do Cássio. Se a culpa é sempre minha, talvez seja melhor eu sair".

Após isso, a vaga de goleiro titular do Timão ficou para Carlos Miguel e o interesse do Cruzeiro por Cássio surgiu, Após a oferta do time mineiro, a direção alvinegra chegou a fazer uma oferta semelhante para evitar a saída do ídolo, mas nada feito. O ciclo do maior ídolo recente da equipe realmente chegou ao fim.

Continua depois da publicidade

Gil

Zagueiro GilGil, um dos grandes zagueiros da história do Timão/Rodrigo Coca/Agência Corinthians

De saída recente (fim de 2023), o zagueiro foi outro a deixar a equipe após ser considerado "culpado" das derrotas por parte da torcida.

Ainda assim, Gil foi um dos principais jogadores do time no Brasileirão 2023, ao lado de Romero e Cássio, fazendo gols fundamentais, e evitando o rebaixamento. Pelo clube ganhou um Paulista, um Brasileiro e uma Recopa Sul-Americana.

O zagueiro acertou com o Santos para a temporada de 2024 e foi um dos melhores defensores do Campeonato Paulista.

Continua depois da publicidade

Jadson e Ralf

Jadson e Ralf deixaram o Corinthians a pedido de Tiago Nunes, em 2020/Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians

Os dois saíram do Corinthians pelo mesmo motivo: decisão da comissão técnica da época. Tiago Nunes assumiu como comandante da equipe para a temporada de 2020 e pediu a saída dos dois atletas, que segundo o profissional, não se encaixariam nos planos.

Na época, a torcida corintiana ficou bastante incomodada, mas a diretoria acatou o pedido.

Jadson, campeão brasileiro de 2015 e 2017 e tri Paulista (2017, 2018 e 2019), deixou o Timão e não teve mais um grande desempenho na carreira. Passou por Athletico-PR, Avaí e Vitória, até se aposentar no meio de 2022.

Continua depois da publicidade

Ralf, assim como Cássio também campeão da Libertadores e Mundial pela equipe em 2012 (como peça fundamental), faturou ainda mais dois Brasileiros, três Paulistas e uma Recopa Sul-Americana. Após deixar o clube paulista, passou pelo Avaí, Cianorte e está no Vila Nova-GO, sendo titular.

Chicão

Chicão na primeira partida da final da Libertadores contra o Boca JuniorsChicão marcando Riquelme na primeira partida da final da Libertadores contra o Boca Juniors/Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians

Ídolo corintiano e mais um a ser campeão e fundamental na Libertadores e Mundial de 2012, o zagueiro planejava se aposentar no Corinthians, porém, segundo ele, o presidente da época não permitiu.

"Quando eu saí do Corinthians, me chamaram na sala e falaram 'Obrigado, Chicão. O presidente não quer mais o seu trabalho', desse jeito bem direto", afirmou ele para a Rádio Bandeirantes. O defensor, perito em bolas paradas, deixou o clube sendo o segundo zagueiro com mais gols na história do time.

Continua depois da publicidade

Presente desde a reconstrução alvinegra, Chicão chegou para a Série B de 2008 e deixou o time sendo campeão deste torneio, do Mundial e da Libertadores, além de campeão da Copa do Brasil, Brasileiro da Série A, Recopa Sul-Americana e duas vezes campeão do Paulista.

Ainda teve bons desempenhos pós-Corinthians, tendo passado por Flamengo, Bahia e Delhy Dynamos (Índia), até se aposentar no início de 2016.

Émerson Sheik

Émerson Sheik fez dois gols na final da Libertadores contra o Boca, no Pacaembu/ Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians

Herói da final da Libertadores em 2012, Émerson Sheik perdeu seu espaço nos anos seguintes e, encostado por Mano Menezes, foi emprestado para o Botafogo em 2014. Na ocasião, o atleta chamou o treinador de "limitado" e desejou "não trabalhar mais com ele".

Continua depois da publicidade

Após uma passagem discreta pelo Fogão, Sheik retornou ao Corinthians, mas não teve acordo para renovar seu contrato. Assim, no meio de 2015 foi liberado para acertar com o Flamengo.

Após a saída conturbada, em 2018 retornou ao Parque São Jorge com 40 anos, para se aposentar na equipe naquele ano, sendo campeão Paulista.

Pelo Corinthians, além da Libertadores e Mundial de 2012, foram dois Brasileiros, dois Paulistas e uma Recopa Sul-Americana.

Continua depois da publicidade

Freddy Rincón

RincónRincón, ídolo colombiano do Timão/Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians

O saudoso ídolo colombiano foi um dos principais jogadores do Timão no final do século XX. Campeão dos Brasileiros de 1998 e 1999, além do Mundial de Clubes de 2000, quando levantou o troféu como capitão, o jogador era um dos mais festejados pela torcida.

Pouco tempo após o Mundial, por desavenças com a diretoria corintiana, deixou o clube para assinar com o Santos. Na época ele chegou a ser chamado de "mercenário", mas afirmou que nunca teve problemas com jogadores e nem com a torcida. Segundo ele, foi a diretoria que não honrou com os combinados e o desanimou a seguir por lá.

Passou por Santos e Cruzeiro, antes de voltar ao Corinthians e se aposentar, em 2004.

Continua depois da publicidade

Edílson Capetinha

Edílson Capetinha, ídolo do Timão/ Reprodução/Corinthians

Outro ídolo do Timão, que foi um dos principais jogadores da equipe na conquista do Mundial de 2000, Capetinha deixou o clube após uma confusão no Parque São Jorge. No ocorrido, alguns torcedores revoltados com a eliminação do time na Libertadores, contra o Palmeiras, quase chegaram a agredi-lo.

Pelo Timão ganhou ainda dois Brasileiros e um Paulista.

Após a saída do Timão, passou por muitos clubes, entre eles Flamengo, Cruzeiro, Vitória, São Caetano, Vasco da Gama, Kashiwa Reysol (Japão) e Al-Ain (Emirados Árabes Unidos).

Carlos Tévez

Tévez foi campeão Brasileiro pelo Corinthians em 2005/Reprodução/Instagram

Contratação mais badalada da América do Sul por muitos anos, o argentino promessa do Boca Jrs foi fundamental para a conquista do Corinthians no Brasileiro de 2005.

Porém, após a eliminação na Libertadores de 2006, sua saída começou a ser especulada. Um forte protesto da torcida com depredação e tentativa de invasão ao gramado assustou o argentino, que tinha uma filha pequena no estádio. Após a Copa de 2006, aumentou o mercado na Europa e perdeu a braçadeira no Timão.

A torcida cobrava muito a equipe mas idolatrava o jogador, porém, ao fazer um gol contra o Fortaleza, comemorou mandando a torcida "calar a boca" por estarem vaiando a equipe. Não teve mais volta. Tévez, ao lado de Mascherano, foi para o West Ham, da Inglaterra.

Tévez teve uma carreira brilhante, sendo campeão da Liga dos Campeões e Mundial pelo Manchester United, campeão inglês pelo United e pelo rival Manchester City, além de passagem marcante pela Juventus, da Itália. Passou pela China e se aposentou no Boca Jrs, em 2022.

Marcelinho Carioca

Marcelinho Carioca é um dos maiores idolos do Corinthians, com direito até a busto em sua homenagem/ José Manoel Idalgo/ Agência Corinthians

Outro a figurar entre os cinco maiores ídolos da história do Corinthians, Marcelinho também teve saída polêmica.

Campeão Mundial, da Copa do Brasil, duas vezes do Brasileiro e quatro vezes do Paulistão pelo Timão, o meia também fez história como um dos maiores batedores de falta da história do futebol.

O famoso “Pé de Anjo” deixou o clube em 2001 por entrar em conflito com o técnico Vanderlei Luxemburgo e se envolver em confusão envolvendo o meia Ricardinho. O auge da briga foi quando o treinador acusou Marcelinho de ter se encontrado com uma mulher no hotel onde o time estava hospedado, na véspera da final da Copa do Brasil.

O meia passou a também querer deixar o clube e foi para o Santos. Passou ainda por Gamba Osaka (Japão), Vasco da Gama, Al-Nassr (Arábia Saudita),  Ajaccio (França), Brasiliense e Santo André (protagonizando um retorno da equipe para a Série A), além de um retorno ao Corinthians com passagem apagada. 

Rivellino

Rivellino e o presidente do Corinthians à época prestigiando o busto em homenagem ao jogador/Agência Corinthians

Outro a figurar entre os maiores ídolos da história do Corinthians, Rivellino é um dos maiores jogadores também da história da seleção brasileira. Título, entretanto, apenas um pelo Corinthians: um Rio-São Paulo, em 1966. O "Patada Atômica" foi campeão do Mundo pelo Brasil em 1970.

Um dos protagonistas e líderes do Corinthians, o craque foi considerado culpado por boa parte da torcida pela derrota na final do Campeonato Paulista de 1974 contra o maior rival, Palmeiras. Rivellino então preferiu sair do clube, indo para o Fluminense.

Venceu dois Cariocas e uma Guanabara pelo Fluminense, jogando bem, e se transferiu para o Al-Hilal, da Arábia Saudita, onde também foi campeão e encerrou a carreira em 1981, aos 35 anos.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados