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Autismo em mulheres | shutterstock
O Transtorno de Espectro Autista (TEA) possui níveis diferentes, chamados de níveis de suporte, e por isso pode tornar o diagnóstico mais desafiador, caso o nível de suporte seja baixo. Para haver mais visibilidade existe o Dia Mundial de Conscientização do Autismo.
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Além disso, os sinais de autismo em mulheres são iguais aos apresentados nos homens, mas, a forma na qual é demonstrado gera uma maior incidência de diagnósticos tardios.
A psicóloga e neuropsicóloga, Claudia Souza, explicou sobre o assunto.
De acordo com a psicóloga, a partir dos dois anos já é possível ter um diagnóstico de autismo. Essa descoberta pode afetar a qualidade de vida de quem possui o TEA.
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“Sabendo o diagnóstico de forma precoce e seguindo com uma intervenção, trará mais benefícios para o desenvolvimento da criança”, afirmou Claudia
Mas, em mulheres, o reconhecimento do transtorno costuma vir quando são adolescentes ou adultas, devido ao comportamento apresentado.
“Muitas mulheres com nível de suporte 1 acabam por camuflar os sintomas para serem aceitas na sociedade, com isso muitos diagnósticos acabam sendo tardios”, pontuou a neuropsicóloga
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De acordo com a especialista, um dos motivos para o diagnóstico não ser decretado da mesma forma que em homens é que, além da camuflagem, muitas vezes, mulheres possuem outros transtornos ou doenças associados.
“Nas mulheres, os sintomas de autismo são muitos sutis, enquanto nos homens eles são mais significativos. Além disso, muitas mulheres apresentam condições de ansiedade, depressão e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) que acabam por mascarar ou confundir os sintomas”, explicou Claudia
Para a especialista, quanto antes tiver o diagnóstico melhor será, pois poderá ser feita a intervenção e tratamento do transtorno.
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Claudia explicou que para identificar os sinais é preciso ficar atento às fases em que a criança se encontra.
“Observar o desenvolvimento da criança que deve estar de acordo com sua idade, a linguagem, o contato visual, interação social e coordenação motora. Qualquer suspeita levar ao profissional habilitado para dar o diagnóstico” comentou.
Em sua tese de pós-graduação, focado em diagnóstico tardio de autismo em mulheres. Claudia diz que a falta de diagnóstico pode acarretar outros problemas psicológicos nessas mulheres, como a falta de pertencimento e até mesmo a depressão.
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“As mulheres autistas que não sabem que têm autismo podem enfrentar uma série de desafios emocionais, como tentar se encaixar em ambientes sociais que não são adequados para suas necessidades. Isso pode levar a sentimentos de isolamento, baixa autoestima e depressão”, escreveu a psicóloga
Caso o diagnóstico de TEA seja fechado, é preciso começar um tratamento para que a pessoa possa ter mais qualidade de vida e autonomia.
“É preciso procurar uma clínica que trabalhe com Análise do Comportamento Aplicada (ABA) e com equipe multidisciplinar, para que possa ser feita uma avaliação e a intervenção necessária para o tratamento”, concluiu Claudia
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