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28 anos sem Mamonas Assassinas: Relembre o sucesso da banda que conquistou o Brasil

Tragédia aérea terminou com a morte de todos os integrantes em 2 de março de 1996; até os dias atuais, banda detém recordes de vendas de discos

Leonardo Sandre

01/03/2024 às 20:00  atualizado em 17/07/2024 às 18:04

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Integrantes da banda 'Mamonas Assassinas'

Integrantes da banda 'Mamonas Assassinas' | Divulgação

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No dia 2 de março de 2024 se completam 28 anos desde a trágica morte dos integrantes da banda Mamonas Assassinas.

Com um estilo irreverente e inovador, cinco homens (Dinho, Júlio Rasec, Samuel Reoli, Bento Hinoto e Sérgio Reoli) se uniram para formar, em Guarulhos, na Grande São Paulo, um grupo de rock que entraria para a história brasileira. Relembre abaixo a trajetória e alguns dos grandes sucessos da banda.

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Integrantes

  • Dinho (vocal);
  • Júlio Rasec (teclado, percussão e vocais);
  • Bento Hinoto (guitarra);
  • Samuel Reoli (baixo);
  • Sérgio Reoli (bateria).

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Trajetória

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A carreira na música começou como "Banda Utopia" em março de 1989. A mudança começou quando o grupo (que na verdade era apenas um trio, ainda sem Dinho e Júlio) se apresentou uma noite no Parque Cecap, um conjunto habitacional de Guarulhos, em julho de 1990.

Ao ouvir pedidos do público para que cantassem "Sweet Child O'Mine, da banda de rock americana Guns N' Roses, os integrantes pediram para que alguém da plateia subisse ao palco já que eles não sabiam a letra. Foi aí que Alecsander Alves (que mais tarde seria conhecido pelo nome de Dinho) entrou em cena. Mesmo não sabendo a letra, sua performance provocou muitas risadas da plateia. E foi assim que, com sua apresentação mais escrachada, garantiu o posto de vocalista da banda.

Com o passar dos nomes, os integrantes foram moldando suas apresentações para paródias de músicas de famosos, que eram muito mais bem recebidas do que músicas covers de outros cantores. A banda produzia algumas das canções até mesmo como "improviso".

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Após algum tempo de estrada, com músicas que viriam a se tornar conhecidas, mas ainda sem uma explosão a âmbito nacional, a banda passou por uma repaginada em outubro de 1994.

Origem do nome Mamonas Assassinas

Após reunião com o produtor musical Rick Bonadio, os garotos tiveram que escolher um novo nome para a banda, e, após diversas sugestões, a opção escolhida foi a do baixista Samuel Reoli, que havia dito "Mamonas Assassinas do Espaço", que foi reduzida apenas a "Mamonas Assassinas". O nome não se refere a planta mas sim ao aumentativo de "mamas", uma outra forma de se referir aos seios.

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Sucesso absoluto e morte precoce

Apenas um álbum oficial (também chamado de Mamonas Assassinas) foi lançado antes da morte dos artistas. Nele, sucessos como Pelados em Santos encantaram o público. Lançado em 23 de junho de 1995, o disco foi um sucesso por suas músicas que divertiam os fãs. Letras icônicas, parodiando sucessos e situações, algo inimaginável para a música da época. Além do carisma dos integrantes, que costumavam se fantasiar para suas apresentações. Um de seus sucessos nem estava presente no álbum: "Não peide aqui baby", que parodia a música dos Beatles chamada "Twist and Shout".

O sucesso permitiu recordes para a banda, que ajudam a ilustrar o que foi o fenômeno Mamonas na música brasileira:

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  • Recorde brasileiro de vendas num só dia: 25 mil exemplares em 12 horas;
  • Disco de estreia mais vendido da história da música brasileira com "Mamonas Assassinas".
  • Recorde Mundial: disco que mais vendeu em menos tempo: Mamonas Assassinas com 3 milhões de cópias, em menos de um ano;
  • O álbum Mamonas Assassinas está entre os 9 discos mais vendidos da história do Brasil;
  • 2ª maior audiência da história do SBT - Domingo Legal, apresentado por Gugu Liberato, chegou a picos de 47 pontos com a matéria dos “Mamonas Assassinas”.

Em 2 de março de 1996, o voo que tinha como destino o Aeroporto Internacional de São Paulo, localizado em Guarulhos, no estado de São Paulo, colidiu contra a Serra da Cantareira, resultando na perda de nove vidas, incluindo dois tripulantes e sete passageiros.

Entre as vítimas estavam todos os membros da banda, resultando em uma tragédia de grande repercursão em território nacional. Não houve sobreviventes.

Filme lançado em 2023

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O grupo voltou a ser muito comentado no fim de dezembro de 2023, com o lançamento de um filme sobre a trajetória da banda e do sucesso meteórico.

'Mamonas Assassinas: O Filme' ganha trailer oficial

Músicas presentes no álbum   

  1. "1406"  - Do clássico refrão "Money que é good nós no have";
  2. "Vira-Vira"  - A letra parodiava a música "Bate o Pé", de Roberto Leal;
  3. "Pelados em Santos" - A icônica canção da Brasília Amarela e "Mina, seus cabelo é daora";
  4. "Chopis Centis" - Citava a rotina de uma pessoa com menos dinheiro indo passear no shopping com a mulher;
  5. "Jumento Celestino" - Paródia da música "Rock do Jegue", de Genival Lacerda, do refrão "de quem é esse jegue?";
  6. "Sabão Crá-Crá" - Canção curta que fala sobre a lavagem dos pelos pubianos;
  7. "Uma Arlinda Mulher" - Conta a história de um homem que encontra uma mulher desarrumada e transforma ela no "padrão da sociedade";
  8. "Cabeça de Bagre II (música incidental: Baby Elephant Walk)" - Música que traz uma crítica sobre a educação
  9. "Mundo Animal" -  Uma maneira divertida de contar o modo que vivem alguns animais;
  10. "Robocop Gay" -  Um dos maiores sucessos, sendo citada até hoje em dia por trechos que cantam na música;
  11. "Bois Don't Cry" - Música que fala sobre a traição sofrida entre um casal;
  12. "Débil Metal" - É a faixa com a letra em inglês;
  13. "Sábado de Sol" - "Chegando lá, mas que vergonha...", nesta canção pode-se dizer que o rapaz teve problemas com o seu feijão;
  14. "Lá Vem o Alemão" - Canção sobre um homem que foi trocado por sua mulher para um rapaz "alemão".

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