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Cotidiano
Adilson Amadeu, que foi presidente da CPI dos Aplicativos na cidade de SP, diz que abertura de inquérito é 'mais um passo' em busca de respostas sobre a atuação dos apps na Capital
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Carro por aplicativo atende passageiro no Aeroporto de Congonhas, na zona sul da cidade de SP | Thiago Neme/Gazeta de S. Paulo
O vereador Adílson Amadeu (União Brasil) disse que a abertura de um inquérito civil pelo Ministério Público para investigar as empresas de aplicativos na cidade de São Paulo é “mais um passo” na busca de respostas para as questões que foram levantadas no relatório final da CPI dos Aplicativos, na Câmara Municipal de São Paulo. Amadeu foi o presidente da comissão que durou 14 meses e chegou ao fim em dezembro do ano passado.
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“Temos inúmeras questões que foram elencadas no relatório e carece de posicionamentos e respostas dos mais diversos órgãos para os quais ele foi encaminhado. São mais de 500 páginas, entre documentos sigilosos e apontamentos para medidas cabíveis, dentro de cada esfera”, explicou Amadeu.
“Já com relação ao inquérito do MP, o que fizemos foi abrir a caixa preta e agora tenho certeza que a justiça poderá apurar essas irregularidades, com base nos apontamentos que fizemos”, explicou completou ele.
A linha de investigação se refere à apuração sobre o pagamento de tributos e quilômetros rodados repassados pelas empresas de transporte à prefeitura. O MP pediu esclarecimentos para 70 autoridades.
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O inquérito ainda apura uma suposta violação aos princípios da administração pública, com indícios de desvios de valores aos cofres públicos municipais.
CPI dos Apps
Com o fim da CPI dos Aplicativos, em dezembro do ano passado, os vereadores participantes exaltaram que as empresas Uber e 99 voltaram a ter suas sedes na cidade após as investigações.
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Só com isso, a estimativa é de que São Paulo aumente sua arrecadação em R$ 200 milhões anuais com impostos e geração de postos diretos de trabalho.
O relatório final foi enviado para instituições como o Congresso Nacional, a Prefeitura de São Paulo, o Ministério Público estadual e órgãos trabalhistas, com recomendações específicas para cada uma delas.
A CPI foi criada em outubro de 2021 para apurar o pagamento ou não de impostos pelos aplicativos de transporte e para discutir as questões trabalhistas dos motoristas.
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