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Cotidiano
George Hato se solidarizou com Vini Jr e disse que busca punição contra colega Camilo Cristófaro; entenda
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O vereador paulistano George Hato | Reprodução
O vereador paulistano George Hato (MDB) usou as redes sociais para prestar solidariedade ao jogador Vini Jr, do Real Madrid, vítima de um episódio racista no futebol espanhol neste fim de semana. O político também voltou a destacar um caso de racismo na Câmara Municipal de São Paulo
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“Tivemos um caso de racismo na Câmara Municipal e estamos lutando para que esse vereador seja cassado e preso. Temos que dar exemplo para a sociedade e espero que essa punição seja um divisor de águas no combate a esse tipo de crime. Tolerância zero para os racistas”, escreveu ele.
Na postagem, o político publicou um link de uma matéria da “CNN Brasil” sobre uma fala de cunho racista do também vereador Camilo Cristófaro (PSB) em maio de 2022. Na ocasião, vazou um áudio de Cristófaro durante uma sessão na Câmara em que o vereador disse: “Não lavaram a calçada (…) é coisa de preto, né?”
À época, primeiro Cristófaro negou o ato, mas depois admitiu que realmente fez a fala de cunho racista.
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Em nota, disse que precisava “passar por uma desconstrução desses preconceitos”. O parlamentar também afirmou que “apesar de ter tido uma fala racista”, ele “não é racista em suas atitudes”. O pessebista se tornaria réu na justiça paulista pela fala.
Na semana passada, George Hato acusou Cristófaro novamente de ser racista e pediu escolta da Guarda Civil Metropolitana (GCM). Segundo Hato, o colega disse em voz alta em sua direção que ia “dar um cacete nesse japonês”.
“Me sinto ameaçado por esse vereador, por esse psicopata, que precisa realmente ter uma punição exemplar. Não quero ir às vias de fato. Ele está me ameaçando, já ameaçou mulher, chamou mulher de vagabunda”, disse Hato, em plenário.
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Camilo Cristófaro negou a acusação.
O vereador do PSB teve ainda o nome envolvido em outros episódios semelhantes desde o início de seu primeiro mandato. Em 2019, ele chamou o vereador Fernando Holiday (Novo) de “macaco de auditório” e, em 2017, foi acusado pela então vereador Isa Penna (PSOL) de ter a chamado de “vagabunda”.
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