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Cotidiano
Com o enredo 'Aysú - Uma História de Amor', a vermelho e amarelo vai em busca do título inédito cantando uma releitura da clássica história de Orfeu; agremiação desfila em 10 de fevereiro
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A Tom Maior será a segunda escola a cruzar o sambódromo do Anhembi no dia 10 de fevereiro (sábado) segunda noite dos desfiles oficiais do Grupo Especial paulistano | Ettore Chiereguini/Gazeta de S. Paulo
Sexta colocada do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo no ano passado, a Tom Maior apostará em um desfile com temática indígena neste ano. Com o enredo “Aysú - Uma História de Amor”, a vermelho e amarelo vai em busca do título inédito cantando uma releitura da clássica história de Orfeu. O espetáculo será assinado pelo experiente carnavalesco Flávio Campello - que recebeu a reportagem da Gazeta no barracão da agremiação na Fábrica do Samba. Confira fotos do trabalho abaixo:
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O enredo para 2024 foi anunciado pela escola em maio do ano passado. Na ocasião, a agremiação postou em suas redes sociais:
“Em uma fantástica viagem, daquelas que só o carnaval pode nos proporcionar, chamaremos Orfeu para sambar. Só que nessa terra tupiniquim um cocar ele vai usar. Retiraremos sua lira, lhe entregaremos uma flauta e nome melhor para ele vamos dar: Abaeté. É assim que vamos lhe chamar... Eurídice, aqui no Pindorama, virará Anahí e será a mais bela Cunhã-Poranga desse lugar e essa história de amor vamos carnavalizar. Já esse lindo sentimento, nesse delírio, vai ter nome de Aysú”.
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Força da comunidade
A Tom Maior será a segunda escola a cruzar o sambódromo do Anhembi no dia 10 de fevereiro (sábado) – segunda noite dos desfiles oficiais do Grupo Especial paulistano. Flávio Campello reforçou à Gazeta que os trabalhos estão na reta final e que a escola vai desfilar com cerca de 1.700 integrantes.
“Vamos apostar pela primeira vez em um enredo de temática indígena e estamos felizes com o trabalho. A força da comunidade é gigante. Aqui no barracão os trabalhos estão cerca de 80% concluídos e teremos 14 alas no nosso desfile”, pontuou o profissional.
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O carnavalesco também ressaltou que as alegorias, quase todas finalizadas, terão cerca de 14 metros de altura e que as fantasias já estão todas prontas e empacotadas. “Espero que gostem do nosso desfile. O projeto foi pensado para o público e também para os jurados. Tudo isso com uma leitura fácil para a compreensão”, completou Campello.
Destaque
Questionado pela reportagem se o desfile terá surpresas, Flávio Campello reforçou que um dos destaques da Tom Maior será a comissão de frente. “Teremos um desfile colorido e rico, tudo bem pensado para todos entenderem a nossa história. Mas, a nossa comissão de frente é um dos destaques e vai impactar”, indicou o artista.
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Fundação: 14/2/1973
Cores oficiais: vermelho, amarelo e branco
Presidente: Carlão
Carnavalesco: Flávio Campello
Mestre de Bateria: Carlão
Casal de mestre-sala e porta-bandeira: Ruhanan e Ana Paula
Direção de Carnaval: Judson Sales
Direção de Harmonia: Bruno Freitas e Gerson
Rainha de bateria: Pâmella Gomes
Intérprete: Gilsinho
Coreógrafo da Comissão de Frente: André Almeida
Colocação em 2023: 6º lugar – Grupo Especial
Ordem de desfile em 2024:Grupo Especial / 10 de fevereiro (sábado) - 2ª escola a desfilar
Enredo: “Aysú: Uma História de Amor”
CONFIRA A LETRA DO SAMBA-ENREDO DESTE ANO DA TOM MAIOR
Lá pelas matas Juremá
São caminhos de Rudá, divino senhor
É flecha certeira no peito
Anahi, um sentimento que Monã me entregou
Ressoa em mim, supremo dom em cada alvorecer
O som da paz compõe o meu viver
No coração da aldeia sonha um curumim
Guaracy iluminou lendas que o tempo ensinou
O erro e a dor são o destino
De quem foge do amor
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Numiá, arapiá
A sede do poder que cega o olhar
Oh Deus Tupã, em seu afã
Vê na sete deusas, toda forma de amar
Quando a luz do dia no Yby se apagou
A noite, um mistério de Guarandirô
Boiuna lança a jovem pro abismo da saudade
Abaeté, meu nome é coragem
Levado em um sopro de esperança
Desafia a solidão da eternidade
No meu silêncio vejo o caos, destruição
Os Karaíbas sangrando esse chão
Mas do meu pranto renasce o amanhã
Despertando nos braços de Cunhã
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Ecoa na aldeia, um canto Parajá
Em Tom Maior, bate o meu mangará
É Aysú quando vejo o seu sorriso
Ybimarã, meu sonhado paraíso
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