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Cotidiano
Homem de 39 anos foi preso após dar um chute no peito de um idoso, de 77 anos, na frente do neto dele, em Santos; caso segue em investigação
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O suspeito de matar um idoso de 77 anos, identificado como Tiago Gomes de Souza, se jogou no chão, chorou de joelhos e pediu desculpas durante a reconstituição do crime | Reprodução
O suspeito de matar um idoso de 77 anos, identificado como Tiago Gomes de Souza, se jogou no chão, chorou de joelhos e pediu desculpas durante a reconstituição do crime feita pela Polícia Civil em Santos, no litoral de SP.
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Tiago Gomes, de 39 anos, é suspeito de matar Cesar Fine Torresi. O idoso foi atacado após atravessar a rua Pirajá da Silva, no bairro Aparecida, de mãos dadas com o neto, de 11 anos.
De acordo com boletim de ocorrência, Tiago dirigia um carro e freou bruscamente, momento em que o idoso apoiou as mãos sobre o capô do veículo. O motorista saiu do automóvel e o chutou no peito.
A Polícia Civil realizou a reconstituição do crime na tarde desta quinta-feira (13). Confira o vídeo abaixo:
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Durante o procedimento, três versões foram reproduzidas: do autor do crime, do neto da vítima e de uma testemunha - que foi o médico que auxiliou nos primeiros socorros de Cesar.
Tiago Gomes de Souza disse durante a reconstituição que teria sofrido um 'ataque de fúria' diante da atitude da vítima em adverti-lo por ter avançado com o carro contra ela e o neto.
Tiago relatou à polícia que não teve a percepção se havia machucado ou não o idoso. O suspeito disse que após a discussão, o idoso e o neto seguiram caminhando. O texto conta com informações do “G1”.
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Para a delegada Liliane Lopes Doretto, do 3° Distrito Policial da cidade, que comanda as investigações, a reconstituição serviu para ilustrar os fatos e esclarecer incoerências.
No entanto, ela reforçou que o inquérito policial ainda não foi concluído.
"Estou aguardando os laudos periciais. Acredito que ainda haverão mais testemunhas, e estou na esperança de haver alguma imagem", acrescentou ela em depoimento ao “G1”.
Ainda de acordo com a delegada, Tiago disse à polícia sofrer de transtornos psicológicos. A polícia reforça ainda que não foram identificadas imagens que tenham registrado o crime. Além disso, apenas uma testemunha prestou depoimento.
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O advogado Eugênio Malavasi, que representa Tiago, afirmou ao “G1” que o cliente reproduziu o caso de acordo com o depoimento prestado à autoridade policial.
Segundo o advogado, Tiago confessou a agressão e relatou que faz uso de medicamentos prescritos por psiquiatra. Ele disse ainda que a defesa não busca impunidade.
O advogado afirmou, ainda, que entrará com um pedido de prisão domiciliar.
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