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Cotidiano
Animal é nativo da África e da Ásia. Uma apuração interna está em andamento para entender o ocorrido; até o momento, a cobra ainda não foi localizada
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Instituto Butantan está investigando o caso do desaparecimento de um filhote de cobra naja | Reprodução /Canal Butantan
O Instituto Butantan, na Zona Oeste de São Paulo, está investigando o caso do desaparecimento de um filhote de cobra naja. A espécie venenosa é pela capacidade de cuspir veneno.
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O filhote desapareceu nas instalações do instituto, gerando preocupações entre os moradores e as autoridades locais. A hipótese levantada pelo laboratório é de que a serpente tenha entrado por um ralo e morrido nos encanamentos.
O Butantan informou que armadilhas foram colocadas ao redor do laboratório e também foi inserido soro contra o veneno da serpente.
Uma apuração interna está em andamento para entender o ocorrido. Até o momento, o animal ainda não foi localizado.
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Cobras do gênero Naja são nativas da África e da Ásia. Conhecidas por sua habilidade de cuspir veneno e pela famosa pose de "encantamento" quando ameaçadas, essas cobras ganharam popularidade em filmes como "Indiana Jones" e "Harry Potter".
Essas cobras se alimentam principalmente de roedores e, apesar de sua fama assustadora, não atacam seres humanos a menos que se sintam ameaçadas. Reza a lenda que a rainha egípcia Cleópatra se suicidou com o veneno de uma naja.
O Instituto Butantan cria cobras naja principalmente para a produção de soro antiofídico, essencial para tratar picadas de cobra, neutralizando o veneno no corpo das vítimas e salvando inúmeras vidas.
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Além disso, as najas são estudadas para entender melhor sua biologia, comportamento e toxicologia, o que pode levar ao desenvolvimento de novos medicamentos e tratamentos para diversas condições médicas.
O Butantan também utiliza najas para fins educacionais, sensibilizando o público sobre a importância da conservação de serpentes e seus habitats, além de promover a segurança em áreas onde essas cobras são nativas.
O filhote de cobra naja desapareceu do laboratório de pesquisas há aproximadamente três semanas. O diretor cultural do instituto, Giuseppe Puorto, informou ao "G1" que não foram encontrados registros dela nem fora nem no corredor do laboratório. As câmeras de segurança não mostram o animal saindo do instituto.
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As autoridades emitiram alertas para que a população evite áreas com vegetação densa e entre em contato imediatamente com os serviços de emergência se avistar a cobra. O Butantan também disponibilizou informações de contato para emergências relacionadas a cobras.
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*Texto sob supervisão de Lara Madeira
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