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Cotidiano

Soldador mata homem queimado após briga por R$ 150 na Grande SP; viúva relata ameaças

O criminoso ateou fogo no carro da vítima, que acabou com 80% do corpo queimado e não resistiu aos ferimentos

Leonardo Sandre

27/02/2023 às 15:03  atualizado em 27/02/2023 às 15:20

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Celso jogou um líquido inflamável em Fabrício e ateou fogo. A vítima ainda saiu do carro, com o corpo em chamas, tentando pedir ajuda. O soldador fugiu sem prestar socorro

Celso jogou um líquido inflamável em Fabrício e ateou fogo. A vítima ainda saiu do carro, com o corpo em chamas, tentando pedir ajuda. O soldador fugiu sem prestar socorro | Reprodução

O soldador que ateou fogo e matou um homem, na última sexta (24), em Mauá, Grande São Paulo, já havia o ameaçado um dia antes do crime após discussão por causa de R$ 150, segundo informou a viúva da vítima para o g1.

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A mulher, que tem 39 anos, contou que na quinta (23) seu marido, Fabricio Alves de Araújo, 45 anos, foi defendê-la dos insultos do agressor, Celso Edgar da Silva, de 29.

Segundo a esposa da vítima, ela e Celso trabalham na mesma empresa, uma oficina automotiva, na Rua Giusepe Pedote, no Parque Boa Esperança. A viúva atua no departamento administrativo e é responsável pelo pagamento dos funcionários.

Ela disse que Celso reclamou que estava faltando R$ 150 que o dono da empresa havia lhe prometido além do salário que ele já recebia por ter feito um serviço extra. Como não foi avisada desse acordo, a mulher informou que fez o pagamento ao soldador sem esse valor, o que, segundo ela, revoltou o empregado que ficou agressivo.

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Após isso, a funcionária disse que passou a ser hostilizada por Celso. Segundo ela, quando Fabrício foi buscá-la com seu carro na oficina, o soldador começou a xingá-la. Seu marido então bateu boca com Celso e os dois discutiram.

Segundo a esposa, Celso disse a Fabricio: '"Amanhã você vai ver. Amanhã você vai levar ela'", disse a mulher, se referindo ao fato de o marido sempre levá-la de carro até o trabalho.

Na sexta, quando Fabrício levou a esposa até o serviço, Celso o aguardava. Um vídeo gravado por uma câmera de segurança mostra o momento que o soldador sai do seu Volkswagen Golf preto, e caminha até o veículo da vítima, um Renault Sandero prata. Os dois veículos estavam estacionados na rua.

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Em seguida, segundo relatou a mulher, Celso jogou um líquido inflamável em Fabrício e ateou fogo. A vítima ainda saiu do carro, com o corpo em chamas, tentando pedir ajuda. O soldador fugiu sem prestar socorro.

Fabrício chegou a ser levado para o Hospital Nardini, mas não resistiu aos ferimentos e morreu com 80% de queimaduras pelo corpo. O caso foi registrado como homicídio doloso (aquele no qual há a intenção de matar) qualificado por motivo fútil, emprego de fogo e emboscada sem dar chance de defesa à vítima.

Após isso, o 3º Distrito Policial (DP), pediu a prisão temporária de Celso à Justiça, segundo informou a Secretaria da Segurança Pública (SSP). Até o momento da publicação desta matéria, o homem não teve a prisão confirmada.

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O suposto proprietário da empresa não foi localizado para comentar o assunto. A defesa do soldador também não foi encontrada.

Fabrício deixou dois filhos que teve com a esposa. Ele estava desempregado e iria começar a trabalhar num novo emprego como empilhador nesta semana.

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