A+

A-

Alternar Contraste

Sábado, 07 Setembro 2024

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Cotidiano

Só 37% das empresas sobrevivem após 5 anos

NO BRASIL. Resultado integra a pesquisa Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo, divulgada nesta sexta pelo IBGE, que reúne números até 2019

23/10/2021 às 01:00

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Estudo ainda não reflete os impactos da pandemia, que trouxe novas dificuldades para os negócios

Estudo ainda não reflete os impactos da pandemia, que trouxe novas dificuldades para os negócios | Divulgação/PSDB

Menos de 40% das empresas criadas no Brasil conseguem sobreviver após cinco anos de atividades, indicam dados divulgados nesta sexta-feira (22) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Continua depois da publicidade

O resultado integra a pesquisa Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo, que reúne números até 2019. Ou seja, o estudo ainda não reflete os impactos da pandemia de coronavírus, que trouxe uma série de dificuldades para os negócios a partir de 2020.

Segundo o IBGE, apenas 37,6% das empresas nascidas em 2014 -207,5 mil do total de 551,3 mil- conseguiram permanecer no mercado cinco anos depois, em 2019. Trata-se do indicador conhecido como taxa de sobrevivência.

Conforme a pesquisa, há uma correlação entre a permanência no mercado e o tamanho das empresas. Quanto maior o porte da companhia, maior é a taxa de
sobrevivência.

Continua depois da publicidade

Os números do estudo ilustram isso. Apenas 32,1% das empresas nascidas em 2014 sem assalariados conseguiram seguir em atividade cinco anos depois, em 2019.

Nesse tipo de negócio, somente uma pessoa é responsável por todo o processo de operação, sem a participação de empregados.

As companhias com 10 trabalhadores ou mais registraram o dobro do percentual. Nessa faixa, 64,5% das empresas criadas em 2014 conseguiram sobreviver até 2019.

Continua depois da publicidade

"Essas empresas têm uma resiliência maior para sobreviver por mais tempo. Geralmente, são elas que contam com mais capacidade de acesso a crédito, por exemplo", avalia Thiego Gonçalves Ferreira, gerente da pesquisa do IBGE.

O pesquisador ainda chama atenção para as diferenças entre os setores da economia. No segmento de saúde e serviços sociais, a taxa de sobrevivência das empresas nascidas em 2014 foi de 59,6% em 2019.

É a maior marca entre as atividades analisadas pelo IBGE. Hospitais fazem parte desse ramo.

Continua depois da publicidade

Enquanto isso, no setor de outras atividades de serviços, o percentual de sobrevivência no mesmo período foi bem inferior, de 31,8%. É a menor marca entre as atividades. Esse segmento, explica Ferreira, reúne negócios diversos, muitos deles de menor porte.

"O tamanho das empresas é uma das condições determinantes para a taxa de sobrevivência. O setor também tem uma contribuição para isso", reforça.

A pesquisa indicou que, em 2019, o país somou 4,7 milhões de empresas, que empregavam 39,7 milhões de pessoas, sendo 33,1 milhões (83,3%) como assalariadas e 6,6 milhões (16,7%) na condição de sócias ou proprietárias.

Continua depois da publicidade

Após cinco anos no vermelho, o saldo de empresas, que mede a diferença entre a entrada e a saída de negócios do mercado, voltou a ser positivo em 2019.

O saldo foi de 290,9 mil negócios. Reflete a diferença entre o ingresso de 947,3 mil e a retirada de outros
656,4 mil. (FP)

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados