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Cotidiano
Por outro lado, territórios de baixa renda e grande quantidade de assentamentos precários concentram 9,1% dos postos de trabalho na Capital
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Metrô Faria Lima, na Capital | Ettore Chiereguini/Gazeta de S. Paulo
Uma pesquisa realizada pela Prefeitura de São Paulo indica que as regiões da capital paulista localizadas ao longo de importantes vias estruturais de transporte concentram 44,4% dos postos de trabalho ocupados na cidade.
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A chamada Macroárea de Estruturação Metropolitana (MEM) abrange regiões como a central (Sé, República, Brás, Bom Retiro e Barra Funda), as marginais Tietê e Pinheiros, o entorno das redes ferroviárias e os territórios das Operações Urbanas Consorciadas (Água Branca, Faria Lima e Água Espraiada).
Por outro lado, territórios caracterizados pela ocupação da população de baixa renda e grande quantidade de assentamentos precários e irregulares concentram 9,1% dos postos de trabalho da cidade.
Os dados estão no estudo Informe Urbano 54, divulgado pela Coordenadoria de Produção e Análise de Informação (Geoinfo), da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL).
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Segundo a gestão municipal, a SPTrans implementou recentemente diversas faixas exclusivas de ônibus nesses locais com o objetivo de melhorar a fluidez dos coletivos. Os exemplos citados foram as novas estruturas na alameda Barão de Campinas, alameda Nothmann, rua Helvétia e rua Guaianases.
De 2021 até hoje, ainda segundo a gestão Ricardo Nunes (MDB), são 25,5 quilômetros de faixas exclusivas para ônibus inauguradas, ou seja, 51% do total previsto até o fim de 2024.
"A Prefeitura de São Paulo mantém seu compromisso com o transporte público e, para facilitar o acesso da população até a região central, tem ainda em seu Programa de Metas a viabilização de dois corredores de ônibus no modelo BRT (BUS RAPID TRANSIT) nas avenidas Aricanduva e Radial Leste, além da construção de quatro novos terminais de ônibus", anunciou a prefeitura.
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Outros pontos de concentração
Em segundo lugar na pesquisa, ficou a Macroárea de Urbanização Consolidada (MUC) com 27,7% dos postos de trabalho. A área é caracterizada por um padrão elevado de urbanização, de saturação viária e de concentração de serviços. É formada pelas zonas estritamente residenciais e por bairros predominantemente residenciais, que sofreram atração de usos não residenciais, sobretudo serviços e comércio.
Com 16,7% dos empregos, está a Macroárea de Qualificação Urbana (MQU), conhecida pela existência de vazios intraurbanos com ou sem cobertura vegetal, áreas urbanizadas com diferentes padrões de ocupação, predominantemente horizontais, e regiões com concentração de atividades industriais.
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Por fim, territórios caracterizados pela ocupação da população de baixa renda e grande quantidade de assentamentos precários e irregulares tiveram a geração de 16,7 mil postos de trabalho. Esses locais fazem parte das Macroáreas de Redução da Vulnerabilidade Urbana (MRVU) e de Redução da Vulnerabilidade e Recuperação Ambiental (MRVRA), que concentravam 6,6% e 2,5% dos postos de trabalho da cidade, respectivamente, em 2019.
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