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Cotidiano

Proprietárias e funcionária da creche em SP são indiciadas pela Polícia Civil

Caso chocou a população com vídeos e fotos de crianças que aparecem amarradas e chorando dentro do banheiro da escolinha particular da Zona Leste

06/04/2022 às 12:41  atualizado em 06/04/2022 às 14:12

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Roberta Sermes, diretora da Escola Infantil Colmeia Mágica, onde crianças foram amarradas; vídeo que circula nas redes sociais mostra maus-tratos

Roberta Sermes, diretora da Escola Infantil Colmeia Mágica, onde crianças foram amarradas; vídeo que circula nas redes sociais mostra maus-tratos | Reprodução/Arquivo pessoal

As duas donas e uma funcionária da Escola Infantil Colmeia Mágica foram indiciadas nesta semana pela Polícia Civil de São Paulo por maus-tratos, tortura, associação criminosa, perigo de vida e constrangimento contra crianças que aparecem amarradas e chorando em vídeos e fotos feitos dentro do banheiro da creche particular da Zona Leste. As imagens chocantes causaram comoção nas redes sociais, e provocaram protestos por parte dos pais dos alunos. O caso que foi revelado em março pela reportagem do portal G1.

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A investigação responsabilizou criminalmente as irmãs Roberta Regina Rossi Serme (40) e Fernanda Carolina Rossi Serme (37), porprietárias da da instituição, e auxiliar de limpeza, Solange da Silva Hernandez (55), por suspeita de participarem dos castigos às crianças que choravam ou se recusavam a se alimentar.

A Justiça decretou a prisão temporária de Roberta em 22 de março, porém a mesma se encontrava foragida. Antes de fugir, a diretora retirou materiais de dentro da escola para atrapalhar as investigações e ameaçou funcionárias.

Mais de 20 endereços foram vasculhados pelos investigadores à procura de Roberta. Entre os locais verificados estão imóveis ligados a ela, tanto na capital quanto em outras cidades do estado.

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A pedagoga Fernanda e a auxiliar Solange respondem aos crimes em liberdade. A funcionária foi indiciada na última segunda-feira (4), quando foi interrogada pela investigação. A diretora e a pedagoga foram indiciadas indiretamente nesta terça-feira (5), quando não compareceram ao interrogatório.

O advogado que defende Solange, Leonardo Luiz Fiorini, alegou à reportagem do G1,  nesta quarta-feira (6), que sua cliente é inocente, e que era obrigada pela diretora da escola chegou a amarrar as crianças. "Solange era a pessoa da limpeza, mas tinha momentos que ela presenciava e fazia esse 'embalamento' porque vinha de uma pessoa de ordem superior. Professoras realizavam também esse 'embalamento'. E a Solang participou disso porque era obrigada", disse ele.

Sobre o indiciamento da funcionária, o bacharel ressaltou que espera que a Justiça não leve a frente as acusações feitas contra ela pela polícia. "Embora o indiciamento tenha sido realizado, o Ministério Público pode arquivar o caso em relação a ela. Se for oferecida a denúncia, a defesa está pronta para dar todo suporte".

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Fundada em 2000, a escolinha Colmeia Mágica fica na Vila Formosa, e atende crianças de 0 a 5 anos, do berçário ao ensino infantil. A prefeitura informou que a creche funcionou de forma irregular por 16 anos e somente em novembro de 2016 a Secretaria Municipal de Educação deu autorização para o funcionamento.

Roberta Regina Rossi Serme, dona da escola infantil, continua foragida. Quem tiver informações sobre seu paradeiro pode ligar para o Disque-Denúncia pelo número de telefone 181. Não é necessário se identificar.

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