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Cotidiano

Prefeitura de SP vai construir novas casas para pessoas em situação de rua

Segunda unidade da 'Vila Reencontro' terá residências próximas ao Metrô Anhangabaú

07/11/2022 às 11:35  atualizado em 08/11/2022 às 14:36

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Casas deverão ser usadas como moradias provisórias

Casas deverão ser usadas como moradias provisórias | Divulgação/Prefeitura de SP

A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) da Prefeitura de São Paulo divulgou neste sábado (5) que vai construir a segunda unidade da "Vila Reencontro". O local tem o intuito de abrigar pessoas em situação de rua e a nova unidade será instalada na Ladeira da Memória, próximo à estação Anhangabaú do Metrô, no centro da Capital.

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As casas modulares metálicas da Vila Reecontro são feitas de contêineres e devem usadas como moradia provisória para moradores em situação de vulnerabilidade social. Segundo informações do portal g1, cada unidade tem 18 m², com banheiro e cozinha, e pode abrigar até quatro pessoas.

A Prefeitura afirma que o terreno da Ladeira da Memória é de propriedade municipal e que a nova área contará com 41 casas modulares instaladas, com capacidade para abrigar até 160 pessoas. 

O novo espaço de acolhimento deve começar funcionar até o final do ano, segundo estimativa. O custo total será de R$ 4 milhões, valor que considera também a oferta de uma estrutura de apoio como cozinha comunitária, brinquedoteca e atendimento socioassistencial para os moradores. 

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“A [SMADS] ressalta que tem realizado prospecção de outras áreas para implantação de casas modulares e criação de novas Vilas Reencontro. Os terrenos em estudo são espaços públicos com boa oferta de serviços e transporte nas proximidades e que demonstrem relação com os dados do Censo da População em Situação de Rua 2021, considerando que o levantamento também aponta os perfis e as áreas com maior presença de pessoas vivendo nesta condição”, disse a gestão Ricardo Nunes (MDB) ao g1.

1ª Vila Reencontro 

Outra unidade da Vila Reencontro já está em processo de instalação na avenida do Estado, nº 900, no bairro do Bom Retiro, também na região central de São Paulo. No entanto, as casas ainda não podem ser entregues à população porque, segundo a Cetesb, estão em um terreno contaminado, conforme mostrado pela Gazeta em agosto

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A SMADS afirmou em nota que a unidade “está em processo final de avaliação das condições do solo”.

O projeto 'Vila Reencontro' foi inspirado na iniciativa "Housing First", criada nos Estados Unidos há quase 20 anos que considera a oferta de moradia como o primeiro dos direitos sociais da população em situação de rua.

Países como Espanha, Canadá, Japão e França já têm experiência de sucesso com programas semelhantes. Na capital paulista, as casas são destinadas prioritariamente a famílias, com ou sem crianças, que estejam utilizando as ruas da cidade como moradia há menos de dois anos. Cada família deve permanecer entre 12 e 18 meses nas moradias transitórias das Vilas Reencontro, e participar de capacitações profissionais e outros atendimentos sociais com o objetivo de ganho de autonomia.

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Os critérios para elegibilidade para acolhimento nas moradias transitórias são as informações do CadÚnico, as famílias em que as mulheres são as responsáveis, núcleos familiares que possuam crianças e adolescentes em sua composição e que estejam em situação de rua por um período mais recente (de seis meses a 24 meses).

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