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Cotidiano
'O risco de desabamento está presente o tempo todo', segundo o porta-voz do corpo de bombeiros, Maycon Cristo
13/07/2022 às 15:12 atualizado em 13/07/2022 às 15:56
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Prédio que passa por incêndio na região da 25 de março | Reprodução/TV Globo
A Prefeitura de São Paulo pretende demolir o prédio de dez andares que pegou fogo na região da 25 de Março. A gestão Ricardo Nunes (MDB) e a Procuradoria-Geral do Município anunciaram que pedirão à Justiça autorização para fazer a derrubada controlada do prédio.
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"O risco de desabamento está presente o tempo todo", segundo o porta-voz do corpo de bombeiros, Maycon Cristo. Ele explica que essa possibilidade levou os bombeiros a deixarem o trabalho interno de contenção das chamas.
Parte do edifício está inacessível, segundo o porta-voz dos bombeiros. Ele explica que o uso de jatos de água vindos de fora do prédio é ineficaz porque a água evaporaria antes de chegar ao fundo do prédio.
Com isso, o trabalho de combate às chamas precisou mudar. O procedimento agora é usar a água para conter os focos de incêndio o melhor possível, na parte da frente do prédio. "Com o risco de colapso, optamos pelo combate externo. Todo incêndio é dinâmico. Nesse caso, temos um prédio de dez andares com cerca de 40 anos e cercado por outros prédios.
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Com a avaliação sendo refeita e constatando que alguns pontos sejam possíveis de acessar com segurança, alteramos nossa atuação e entramos", disse o capitão.
Segundo informações da Polícia Civil, o fogo teria começado por volta das 21h de domingo (10) após uma explosão na altura do terceiro andar do prédio comercial da rua Comendador Abdo Schahin.
Houve desabamento da estrutura da loja Matsumoto, que fica na rua Barão de Duprat, e do teto da Paróquia Ortodoxa Antioquina da Anunciação a Nossa Senhora, na rua Cavalheiro Basílio Jafet.
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O risco de que outros três edifícios atingidos pelo incêndio desabem não foi descartado. É o caso da loja e da paróquia.
Ao todo, segundo a prefeitura, nove edifícios foram interditados parcial ou totalmente. Como não são residenciais, não há pessoas desabrigadas.
De acordo com os bombeiros, o prédio não tinha AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros). A prefeitura afirmou que a edificação é de 1948. No térreo funcionavam lojas e, nos demais andares, escritórios.
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