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Cotidiano

Parque da Água Branca pretende doar parte das aves para ONG

Concessionária que administra o parque pretende doar parte das 2.600 aves que vivem no local, entre galinhas, patos e pavões

Bruno Hoffmann

30/01/2024 às 13:42  atualizado em 30/01/2024 às 14:08

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Parque da Água Branca, na zona oeste de São Paulo

Parque da Água Branca, na zona oeste de São Paulo | Bruno Hoffmann

O Parque da Água Branca, em Perdizes, na zona oeste de São Paulo, pretende doar parte das aves que deveriam viver soltas no local para uma ONG. A proposta foi apresentada por representantes da Reserva Parques, concessionária que administra o espaço desde 2022, em uma reunião do conselho no ano passado. Neste momento há processos burocráticos em andamento para concretizar a ação.

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A área verde conta com cerca de 2.600 aves, entre galinhas, patos e pavões. Os bichos, porém, foram recolhidos e estão apartados do público desde o ano passado, após uma portaria do Ministério de Agricultura e Pecuária declarar estado de emergência em todo o País por conta da gripe aviária.

Segundo a Reserva Parques, um estudo feito pela USP em 2018 revelou que a população de animais no local é excessiva, e por isso a doação seria uma necessidade.

“De acordo com estudo de 2018, realizado por veterinários da USP, a população atual de aves no parque é excessiva e medidas devem ser adotadas para sua redução, entre elas a doação”, afirmou a administração, em nota enviada para a Gazeta.

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A concessionária também afirmou que a doação não descaracterizaria “a vocação agrícola do parque”. Neste momento os técnicos estão separando os animais entre machos e fêmeas.

Recolhimento dos animais

De acordo com a Reserva Parques, o recolhimento das aves do espaço comum foi necessário por uma decisão federal de saúde pública relacionada à gripe aviária.

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“Em razão da Portaria nº 587 do Ministério de Agricultura e Pecuária, que declara estado de emergência zoossanitária em todo o País por conta da Gripe Aviária, foi necessário o abrigamento das aves do parque, consideradas domésticas, em espaços construídos de forma emergencial que somam 2.500 metros quadrados – o pavão está no Zootecnico II”, afirmou a nota.

A concessionária ainda disse que as normas sanitárias federais exigem que todos os indivíduos sejam abatidos caso um dos animais seja contaminado pelo vírus.

Frequentadores passaram a reclamar no ano passado do aumento do mau cheiro após o recolhimento das aves. A concessionária informou que desde novembro as equipes técnicas tiveram aumento de 50% do efeito, para “ações de limpeza e manutenção como a troca periódica do substrato da área”.

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Além da área verde em Perdizes, o consórcio também administra outros dois parques estaduais na Capital: o Villa-Lobos e o Cândido Portinari, ambos também na zona oeste. O edital prevê a cessão das áreas de uso público à iniciativa privada por 30 anos, com possibilidade de prorrogação.

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