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Cotidiano
Estádio terá capacidade para 26 mil torcedores, receberá 80 shows por ano e vai ser sócio dos grandes clubes em dias de jogos; veja imagens de drone
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Vista aérea das obras no estádio do Pacaembu, na zona oeste de São Paulo | Daniel Villaça/Gazeta de S. Paulo
O Pacaembu chegou a 50% das obras concluídas, e o estádio histórico na zona oeste de São Paulo mantém a previsão de ser inaugurado em 25 de janeiro do próximo ano, para receber a final da Copa São Paulo de Futebol Júnior. O complexo esportivo foi concedido para a iniciativa privada em janeiro de 2020, e desde junho de 2021 os operários estão realizando os trabalhos.
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A Allegra Pacaembu, concessionária vencedora da licitação pública, garantiu à Gazeta que o local vai continuar dando prioridade ao futebol, mas vai se abrir para outras modalidades, como tênis, natação, atletismo, MMA e até eSports. A nova capacidade será de 26 mil espectadores.
Haverá também um hotel, um centro de convenções, uma galeria de arte e outras atrações. O espaço ainda vai receber shows. Já são 80 apresentações contratadas só para 2024.
A equipe da Gazeta colocou um drone sobre o estádio na última semana, e por enquanto o que se vê é bastante terra onde deveriam estar as arquibancadas laterais. Há também uma estrutura usada para evento no local em que estava o gramado, que será desmontada até setembro para a continuação dos trabalhos.
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Uma das imagens mais dolorosas para os fãs de futebol foi a da demolição do tobogã, então o setor mais popular do estádio que ficava atrás do gol oposto ao portão principal. No local a concessionária vai construir um edifício com diversas finalidades, como hotel, galeria de arte, centro de medicina esportiva e hub de inovação.
No subsolo haverá um centro de eventos e convenções para até 8.500 pessoas e um amplo estacionamento. Já na cobertura, segundo os administradores, haverá uma praça elevada pública, “com vista privilegiada da cidade”.
A empresa explicou que após o término das contenções, as arquibancadas laterais serão reconstruídas com a mesma geometria original, conforme projeto aprovado pelos órgãos de preservação do patrimônio histórico.
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Essas arquibancadas vão abrigar camarotes, espaços para eventos e áreas de alimentação. Um dos destaques será a arena de eSports, ou esportes eletrônicos, um segmento que conta com milhões de entusiastas pelo Brasil.
A fachada externa não será alterada por ser tombada por órgãos do patrimônio histórico. O Museu do Futebol não está incluído nos trabalhos, por não fazer parte da concessão.
Clubes serão sócios
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Há a expectativa de que Santos, Palmeiras e São Paulo serão os clubes paulistas que devem ser mandantes em jogos no Pacaembu. O primeiro por causa da construção da nova Vila Belmiro, e o Verdão e o Tricolor devido aos shows que costumam recebem no Allianz Parque e no Morumbi, respectivamente.
A Allegra explicou que as partidas no campo histórico do Pacaembu – que passará a ter gramado sintético – será diferente do que na época em que era gerido pela prefeitura da Capital. A ideia é que o estádio deixe de cobrar o aluguel para jogos e se torne sócio dos clubes no dia da partida, dividindo custos e receitas – desde a bilheteria até a venda de alimentos, bebidas e ativações de patrocinadores.
A expectativa da direção é a de receber 20 jogos de futebol masculino profissional por ano.
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O Pacaembu também pretende receber jogos do futebol feminino, de juniores e receber a Taça das Favelas, entre outras competições.
Além do futebol, a empresa já fechou acordo com a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e com Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), e segue em busca de outras parcerias. Outras modalidades também estão na mira dos empresários, como MMA, tênis, natação e outras modalidades de quadra, já que a estrutura do clube poliesportivo será restaurada.
De acordo com a concessionária, “o Pacaembu continuará sendo um espaço público, aberto e acessível. O clube poliesportivo de uso primordialmente público, seguirá com as mesmas regras que existiam sob a gestão municipal: acesso público e gratuito”.
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A concessão entre a prefeitura e a Allegra valerá por 35 anos.
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