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Cotidiano
Essa é uma das conclusões da pesquisa "Perfil da Mulher Paulista; demografia, escolaridade, trabalho e renda", publicado pela Fundação Seade
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A formação, no entanto, não é suficiente para garantir salários iguais, e a discrepância se acentua com mulheres negras. | Arquivo/Agência Brasil
As mulheres paulistas são mas escolarizadas, mas ainda ganham menos que os homens em São Paulo. Essa é uma das conclusões da pesquisa "Perfil da Mulher Paulista; demografia, escolaridade, trabalho e renda", publicado pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) no mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher.
Em todas as faixas etárias pesquisadas, com exceção de 65 anos ou mais, o percentual de mulheres que concluiu o ensino superior é maior.
Entre 25 e 34 anos, e 35 e 44 anos, 34% das mulheres têm graduação, ante 27% e 28% dos homens, respectivamente. Entre 45 e 54 anos, 26% das mulheres e 22% dos homens concluíram o ensino superior.
A formação, no entanto, não é suficiente para garantir salários iguais, e a discrepância se acentua com mulheres negras.
O rendimento médio do homem não negro por hora no terceiro trimestre de 2022 era de R$ 27,15, e o da mulher não negra, de R$22,09. Homens negros faturavam R$ 15,65 por hora e mulheres negras, R$ 13,86.
A pesquisa também constatou que um quinto das mulheres brasileiras, ou 23 milhões, moram em São Paulo. As projeções apontam para um pico em 2040, quando elas devem alcançar 24,5 milhões de habitantes; a partir daí deve começar a haver um declínio na curva, resultado de menores taxas de fecundidade e migração.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou na terça-feira (28) que vai apresentar em 8 de março, no Dia Internacional da Mulher, uma lei que garanta remuneração igual para homens e mulheres que exerçam a mesma função.
Paralelamente, a bancada feminina da Câmara pressionar o presidente Arthur Lira (PP-AL) a pautar projeto de lei com a mesma proposta.
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