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Cotidiano
Bairro no extremo sul da capital paulista tem seus primeiros registros no início do século 19
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Localizado no extremo-sul da cidade de São Paulo, o bairro de Parelheiros tem cerca de 353 km² | Reprodução/Facebook
Localizado no extremo sul da cidade de São Paulo, o bairro de Parelheiros tem cerca de 353 km², sendo que seus primeiros registros oficiais datam do início do século 19, por volta de 1827.
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Segundo historiadores, naquele ano, o governo imperial de D. Pedro I determinou que se estabelecesse na região uma vila, com o intuito de formar ali colônias agrícolas. Dessa forma, a partir de 1829, a região passou a receber um contingente significativo de imigrantes alemães.
Uma outra teoria, contudo, também procura explicar a vinda de alemães para a região, na qual vivia um grande número de indígenas e que também abrigava um quilombo de ex-escravizados. De acordo com essa vertente, a determinação de D. Pedro I teria como objetivo clarear a população, que, por conta da relação de mulheres negras com homens brancos, estaria se tornando demasiadamente negra.
O fato é que a vinda dos alemães resultou, primeiramente, no nome do bairro. Parelheiros deriva de parelha, que era uma competição a cavalo entre germânicos e brasileiros. Além disso, os alemães foram os responsáveis por fundar o primeiro cemitério de São Paulo, o Cemitério da Colônia Alemã, em 1829.
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A chegada dos japoneses
Na década de 1940, por conta da Segunda Guerra Mundial, o Brasil recebeu um número significativo de imigrantes japoneses e muitos deles se estabeleceram na região de Parelheiros.
Os japoneses que ali moravam passaram a cultivar hortaliças e plantas ornamentais transformando a região em uma importante área agrícola. Outro marco importante da passagem dos japoneses por Parelheiros é a fundação, em 1995, do Solo Sagrado do Guarapiranga, considerado o maior templo da igreja messiânica de origem japonesa fora do Japão.
Curiosidades
Atualmente, Parelheiros costuma ocupar as páginas dos jornais por conta dos problemas de comunicação, visto que o sinal de internet e celular é raro na região, ou mesmo pela violência.
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Entretanto, a região possui uma das áreas mais preservadas da cidade, com remanescentes importantes de Mata Atlântica. Além disso, o bairro costuma atrair turistas que querem conhecer um pouco da cultura indígena, visto que ali há algumas aldeias indígenas, que vivem, sobretudo, da venda de artesanato.
Também é na região que está a Cratera da Colônia, um marco geológico de 3,5 km², que teria se formado a partir da queda de um meteorito há milhões de anos. Parte do local é ocupado irregularmente, porém, ainda assim, atrai curiosos.
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