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Cotidiano
Com arquitetura de Oscar Niemeyer e planejamento cultural de Darcy Ribeiro, Memorial foi fundado em 1989
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Em um terreno de quase 90 mil m², o arquiteto construiu um complexo de cerca de 25,2 mil m² com vários edifícios distribuídos em duas áreas unidas por uma passarela | Marcelo Camargo/Agência Brasil
Fundado em 18 de março de 1989, o Memorial da América Latina começou ser pensado durante o governo de Franco Montoro, entre os anos de 1983 e 1987. A ideia era aproximar os países da América Latina, política, econômica, social e culturalmente.
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Porém, a ideia só saiu de fato do papel quando Orestes Quércia governou o estado de São Paulo (1987 – 1991). Isso porque Quércia queria que São Paulo tivesse o maior e mais importante centro cultural de toda América Latina.
A construção se iniciou em 1987 e dois anos depois o espaço já estava em funcionamento. Os jornais da época destacaram a rapidez da construção, que foi feita sem licitação e custou dez vezes mais que o previsto.
Arquitetura
O responsável pelo projeto arquitetônico do Memorial foi o arquiteto Oscar Niemeyer, que aplicou ali algumas técnicas já utilizadas em seu projeto da Igreja da Pampulha, em Belo Horizonte.
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Em um terreno de quase 90 mil m², o arquiteto construiu um complexo de cerca de 25,2 mil m² com vários edifícios distribuídos em duas áreas unidas por uma passarela. Fazem parte do complexo o Salão de Atos, a Biblioteca Latino-Americana, o Centro de Estudos, a Galeria Marta Traba, o Pavilhão da Criatividade, o Auditório Simón Bolívar, o Anexo dos Congressistas e o Parlamento Latino-Americano.
Niemeyer também foi o responsável por algumas obras encontradas no Memorial, com destaque para escultura de concreto armado “A Grande Mão”, que possui 7 metros de altura e a representação de parte do continente americano em vermelho representando a opressão dos povos latino-americanos.
Redescobrindo a América
Por indicação de Niemeyer, o projeto cultural do Memorial foi concebido pelo antropólogo Darcy Ribeiro, que após o golpe militar de 1964 foi exilado e viveu em diversos países da América Latina, dentre os quais México, Uruguai e Chile, onde foi assessor de Salvador Allende.
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Por ter vivido em diversos países da região, Ribeiro tinha como meta transformar o Memorial em um lugar que priorizasse a arte e a cultura da América Latina, para que os brasileiros conhecessem e se lembrassem quem eram.
Momentos marcantes
Ao longo dos anos, o Memorial recebeu exposições e eventos marcantes, como a exposição Guerra e Paz, que reunião diversos painéis pintados por Cândido Portinari, no ano de 2012.
Um ano, depois, contudo, o destaque foi negativo: um incêndio ocorreu no auditório Símon Bolívar, destruindo uma tapeçaria de 800 m², idealizada pela artista plástica Tomie Ohtake.
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Atualmente, o Memorial está com três eventos. O mais recente é a 5ª Bienal Internacional de Graffiti Fine Art, que acontece até 7 de agosto.
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