Hotéis do estado de SP terão ocupação de 90% em julho; veja destinos mais procurados

As férias de julho devem garantir uma taxa de ocupação de até 90% na rede hoteleira paulista. Isso representa um aumento de 16% em relação ao mês anterior, segundo a Federação de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares do Estado de São Paulo (Fhoresp).

As regiões serranas e o litoral norte estão entre os roteiros mais procurados.

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'Bom desempenho'

As estimativas são do Núcleo de Pesquisas e Estatísticas (NPE) da Fhoresp. As projeções têm como base a Pesquisa Mensal dos Serviços (PMS) medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Esse comportamento reflete tanto a sazonalidade da atividade no período das férias como, também, o bom desempenho do mercado de trabalho, e, como consequência, o crescimento no rendimento real dos trabalhadores brasileiros”, disse ele.

A expectativa da Fhoresp é que a trajetória de alta no segmento tenha continuidade. A última PMS medida pelo IBGE, em abril deste ano, aponta uma expansão de 4,5% nas atividades turísticas do País, em relação a igual período de 2023.

Destinos mais procurados

O diretor de Hospitalidade e Jogos da Fhoresp, Bruno Omori, afirmou que a maior taxa de ocupação de 90% deverá ocorrer durante o mês de julho em destinos localizados em áreas serranas.

Além de Campos do Jordão, outra rota a ser bastante procurada, e, assim, alcançar este percentual, será Serra Negra.

“Estas cidades trabalham muito forte o clima de inverno, e, por esse motivo, têm alta demanda durante todo o mês de férias do meio do ano, oferecendo atividades turísticas e culturais. Este mix fortalece bastante a procura”, afirmou Omori. 

Nos municípios denominados “interior de lazer”, a taxa de ocupação deverá girar em torno de 70% em hotéis-fazenda e resorts, conforme estimativa da federação.

Entre essas cidades, destacam-se Águas de Lindóia, Águas de São Pedro e Atibaia.

Litoral norte

O litoral norte também deve ser bem procurado, neste mês de julho, apesar do inverno, como Ilhabela, uma vez que hotéis e resorts da cidade exploram muitas atividades culturais e de alta gastronomia.

“Neste caso, a taxa de ocupação poderá chegar até 60%”, completou Omori.