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Cotidiano
Proposta é de autoria do próprio governador Tarcísio de Freitas, que após a aprovação da Alesp, ficará encarregado por sancionar a lei
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Alesp aprovou projeto de lei que viabiliza a a implementação das escolas cívico-militares na rede estadual e municipal de ensino | Divulgação/Alesp
A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou nesta terça-feira (21) o Projeto de Lei que viabiliza a implementação das escolas cívico-militares na rede estadual e municipal de ensino. O placar foi de 54 votos favoráveis e 21 contrários à proposta.
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A proposta é de autoria do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Para ser aprovado, o PL precisava de maioria simples dos votos presentes. O texto agora vai para a sanção do líder do executivo no Estado, no caso, o próprio Tarcísio.
O Programa Escola Cívico-Milita permite que o governo paulista estabeleça o modelo de ensino tanto em unidades novas com nas já existentes na rede de ensino público no Estado.
Nas escolas do modelo, ao menos um policial militar, selecionado via processo seletivo, atuará como monitor, participando de “atividades extracurriculares de natureza cívico-militar”. O Governador disse que o projeto será implementado em discussão com a comunidade.
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Depois de uma discussão durante a votação do projeto, os manifestantes entraram em confronto com a Polícia Militar.
Segundo a Alesp, os estudantes tentaram invadir o plenário e foram contidos pela PM. A Secretaria de Segurança Pública informou que sete pessoas foram presas depois da confusão.
Já a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) relatou que o braço de um estudante foi quebrado em meio à confusão. A União Nacional dos Estudantes (UNE) classificou a ação da PM como antidemocrática.
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As escolas cívico-militares juntam a disciplina militar com currículo tradicional, promovendo ordem e respeito à autoridade. A presença militar pode influenciar na cultura escolar e na identidade dos alunos, sendo vista como uma imposição cultural em algumas comunidades.
Há preocupações de que essas mudanças aumentem as desigualdades sociais, atraindo famílias de classe média e deixando outras escolas com menos recursos.
A medida faz parte de uma agenda focada em segurança e controle, gerando debates sobre a prioridade do Governo em relação à educação e segurança pública.
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*Texto sob supervisão de Lara Madeira
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