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Cotidiano

Bebê passa 3 vezes por UPA, é liberado e morre no interior de SP

Criança passou pelo quarto atendimento médico antes de morrer, no Hospital Universitário

Lucas Souza

14/06/2024 às 20:30

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Um bebê, de 1 ano e 3 meses, morreu, nesta terça-feira (11/06), após ser liberado três vezes por Unidade de Pronto-Atendimento (UPA)

Um bebê, de 1 ano e 3 meses, morreu, nesta terça-feira (11/06), após ser liberado três vezes por Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) | Reprodução/Facebook

Um bebê, de 1 ano e 3 meses, morreu, nesta semana após ser liberado três vezes pela Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do bairro Cidade Aracy, em São Carlos, no interior de São Paulo. O primeiro atendimento aconteceu na sexta-feira da semana passada (07/06).

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Denúncia

A criança morreu de septicemia, pneumonia e caxumba, sendo que os profissionais da UPA alegavam que, pela ausência de febre, não havia problemas na saúde do bebê.

Neste cenário, a mãe deve registrar boletim de ocorrência logo após ter em mãos o prontuário médico, de responsabilidade do Departamento de Gestão do Cuidado Hospitalar.

Além disso, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que "já oficiou a médica que atendeu a criança para prestar mais esclarecimentos" e que uma sindicância interna pode ser aberta para resolução do caso.

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Idas à UPA

A mãe, Natally Francielli dos Reis de Oliveira, levou seu filho, Otto, para receber atendimento na UPA três vezes. A primeira aconteceu na sexta-feira da semana passada (07/06), sobre a suspeita de caxumba.
Liberado, o bebê passou o final de semana em casa, mas nesta segunda-feira (10/06) voltou a passar mal.

Na UPA, a mãe disse que, após ficar quatro horas esperando atendimento, foi informada pela médica que o laboratório de exame estava fechado até as 18h.

Não mediu destro, não mediu saturação, não deu um soro para o menino, não tentou abrir o Cross [Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde]”, disse a mãe.

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A médica plantonista em questão, já havia atendido Otto na primeira ocasião e, na segunda, solicitou o retorno à unidade hospitalar após o horário informado.

De noite, o bebê foi atendido por outra profissional que apenas aplicou um soro. A realização de um exame foi descartada, já que a criança não apresentava febre.

Hospital Universitário

Após ser liberado três vezes, Otto continuou debilitado e, nesta terça-feira (11/06), apresentou dificuldade para respirar. “Fiz inalação, usei a bombinha dele sem melhoras, chamei o Samu que foi muito rápido o atendimento e fomos até o hospital escola [Hospital Universitário]”, disse a mãe.

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No local, o bebê foi levado à UTI e diagnosticado com pneumonia, caxumba, desidratação extrema e baixa glicemia. Otto chegou a ser intubado, mas não resistiu após sofrer nove paradas cardíacas, segundo informações do “G1”.

*Texto sob supervisão de Diogo Mesquita

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