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Cotidiano

Doria anuncia aumento para policiais e profissionais da saúde

Além das duas categorias, os funcionários públicos em geral também terão aumento salarial a partir de março em SP; veja de quanto será o reajuste

Bruno Hoffmann

10/02/2022 às 13:01

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João Doria (PDSB)

João Doria (PDSB) | /Divulgação/Governo de SP

O governador João Doria (PSDB) anunciou no início da tarde desta quinta-feira um aumento salarial no estado de São Paulo para policiais militares e civis, técnicos científicos e agentes penitenciários, profissionais de saúde e funcionários públicos em geral. A reposição salarial será estendida a aposentados e pensionistas.

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De acordo com o governador, as profissões relacionadas à segurança pública e à saúde terão aumento de 20%. Já os outros funcionários públicos terão aumento de 10% em seus vencimentos. A atualização será válida a partir de março deste ano.

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“É um momento muito importante e significativo. Graças à estabilidade financeira e fiscal, podemos fazer aquilo que já desejávamos, que é o reconhecimento do funcionalismo público do Estado”, disse Doria, em coletiva. “Esse aumento é fruto de um esforço coletivo de todo o governo", acrescentou.

A área de segurança é um dos setores que o governador enfrenta mais resistência, justamente por, segundo lideranças, ter descumprido diversas promessas de reajustes salariais desde o início de mandato como governador.

Em contato com a Gazeta após o anúncio de Doria, o presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (ADPESP), Gustavo Mesquita Galvão Bueno, disse que a recomposição salarial é muito aquém da promessa de campanha do tucano em 2018, quando garantiu que os policiais de São Paulo seriam os mais bem pagos do País".

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"Infelizmente, a recomposição anunciada não cobre nem mesmo a inflação do período entre 2018-2021, que chegou aos 25,15%", completou o presidente da associação de delegados paulistas.

Segundo ele, atualmente os delegados de São Paulo recebem pouco mais de R$ 10 mil, menos da metade dos vencimentos dos profissionais de estados como Mato Grosso, Alagoas, Goiás e Santa Catarina, por exemplo. "Mesmo com a recomposição, o estado continua pagando um dos cinco piores salários do Brasil", disse.

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