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Cotidiano
Proprietário do Malta Rock Bar expulsou o homem por ele ter cometido assédio sexual contra uma funcionária
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Proprietário do bar tinha 57 anos e foi assassinado na rua em frente ao estabelecimento | Reprodução/Instagram @maltarockbar
O empresário Carlos dos Santos Monteiro, conhecido como Nenê, dono do Malta Rock Bar, na região da Saúde, zona sul de São Paulo, foi morto com golpes de canivete no pescoço e nas costas por um cliente após expulsá-lo do estabelecimento. O crime ocorreu no final da noite de sábado (15).
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O proprietário do bar tinha 57 anos e expulsou o homem por ele ter cometido assédio sexual contra uma funcionária. Ele foi assassinado na rua em frente ao estabelecimento.
O corpo de Carlos será sepultado na manhã desta segunda-feira (17) no Cemitério Gethsêmani, no Morumbi, também na zona sul da Capital.
Segundo o Boletim de Ocorrência, o suspeito estava "perturbando" outros clientes do local. Carlos notou que o agressor estava armado com uma "faca". De acordo com o registro policial, o dono do bar ainda perguntou a homem: "O que você vai fazer com essa faca?".
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Após isso, ainda segundo o BO, o proprietário colocou o homem para fora do estabelecimento e foi ferido por ele com golpes de canivete.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o agressor foi imobilizado e desarmado por clientes do estabelecimento até a chegada da Polícia Militar (PM). O criminoso, Diego de Almeida Pereira, foi preso em flagrante pelo assassinato.
De acordo com informações da Polícia Civil e do BO, testemunhas contaram que o autor do crime falava frases "desconexas" e tinha sinais de embriaguez, além de parecer estar sob efeito de drogas.
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Segundo o relato das testemunhas, o homem entrou no estabelecimento e assediou uma mulher, que deu um soco nele para se defender.
O agressor, de 34 anos, foi indiciado pelo crime de homicídio qualificado, no 16º Distrito Policial (DP), na Vila Clementino. A arma que ele usou para matar o dono do bar foi apreendida,
No último domingo (16), ele passou por audiência de custódia, quando a Justiça converteu a prisão em flagrante em preventiva. Ele ficou em silêncio em seu interrogatório.
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O assassino já havia passagens anteriores por outros crimes, como roubo e estava cumprindo pena em liberdade.
*Texto sob supervisão de Lara Madeira
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