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Cotidiano
Ministério Público e a Acciciona abriram investigações para apurar o ocorrido, mas até o momento nenhuma das partes conseguiu esclarecer o que provocou o desabamento
02/03/2022 às 13:09 atualizado em 02/03/2022 às 13:48
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Cratera aberta após acidente em obra do Metrô foi concretada | Eduardo Knapp/ Folhapress
Um mês após o desabamento que provocou a abertura de uma cratera na Marginal do Rio Tietê, em 1° de fevereiro, as causas do acidente seguem desconhecidas. O acidente ocorreu durante a realização de obras de construção da Linha 6-Laranja do Metrô e a via danificada é uma das mais movimentadas da cidade de São Paulo.
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Apesar de ninguém ter se ferido no acidente, o Corpo de Bombeiros informou que dois funcionários da obra foram socorridos e medicados por precaução, pois tiveram contato com água contaminada que inundou o local. Os demais trabalhadores conseguiram fugir antes de o canteiro de obras ser tomado pela água.
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As investigações seguem ainda sem conclusão, mesmo após a abertura de um inquérito feita pelo Ministério Público para apurar o que ocorreu. De acordo com a Sabesp, 2.240 litros de esgoto por segundo passavam pelo duto que se rompeu na obra de construção do túnel do Metrô. O texto conta com informações do "g1".
A Linha 6-Laranja do Metrô está sendo construída por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) firmada entre o governo de São Paulo e a empresa espanhola Acciona, por meio da Concessionária Linha Universidade (Linha Uni), vencedora da licitação em 2019 e que assumiu continuidade às obras interrompidas anteriormente.
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Por sua vez, a Acciona, informo que também conduz investigação para apurar as causas do acidente. A companhia informou que toda a parte eletrônica dos "tatuzões" (máquinas responsáveis pela escavação dos túneis do Metrô) ficou comprometida após o contato com a água. Cada tatuzão, custa, em média, US$ 30 milhões, segundo a empresa.
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O tráfego de veículos em duas faixas da pista local da Marginal Tietê foi liberado pela Secretaria dos Transportes Metropolitanos e pela Sabesp na última sexta-feira (25). Contudo, outras faixas da via ainda seguem bloqueadas. A liberação de todas as faixas da Marginal Tietê está prevista para 31 de março, de acordo com a Prefeitura de São Paulo.
Explosão
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No dia 22 de fevereiro, uma explosão foi registrada no entorno da Marginal Tietê, no mesmo local onde a Sabesp realizava obras para drenar o esgoto acumulado na tubulação que se rompeu e deu origem à cratera.
A empresa informou em nota que três pessoas ficaram feridas, sendo elas funcionárias que trabalhavam na obra. "Houve acúmulo de gás num dos poços de serviço do interceptor, provocando uma pequena explosão local", afirmou a companhia.
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Ainda segundo a Sabesp, "nenhuma tubulação foi perfurada" e os funcionários feridos "receberam atendimento e estão fora de risco".
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O local da explosão está a poucos metros de distância da cratera aberta no canteiro de obras da Linha 6-Laranja do Metrô.
Desde o acidente em 1° de fevereiro, a Sabesp realiza obras na região para desviar o esgoto que passava pelo supertúnel atingido pelo desmoronamento.
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