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A secretária da Associação de Moradores conta que as famílias estão "sem nada" e que precisam de doações; há muitas crianças afetadas, diz ela
19/02/2023 às 11:37 atualizado em 22/02/2023 às 20:39
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Trechos de vídeos mostram que a chuva causou destruição nas comunidades São Remo e Riacho Doce, no Butantã, em SP | Reprodução/Redes sociais
As fortes chuvas que atingiram a capital paulista neste sábado (18) causaram estragos e destruição na região do Butantã, na zona oeste de São Paulo. Parte dos moradores da favela São Remo e do Riacho Doce, localizadas no bairro, perdeu tudo o que tinha.
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Vídeos postados nas redes sociais pelos próprios moradores mostram a força da água que invadiu as ruas e residências. A enxurrada destruiu móveis, roupas, alimentos e outros pertences.
Vídeos mostram destruição em lares da favelas São Remo e Riacho Doce, na região do Butantã, capital paulista. Vídeos: Ericsson Maqnavita e Reprodução/Facebook
A Gazeta conversou com Monica, que trabalha na secretária da Associação de Moradores da São Remo. Ela diz que os moradores precisam urgentemente de doações.
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"Estou muito emocionada. Os moradores do Riacho Doce perderam tudo, tudo, tudo. Estamos trabalhando hoje para tentar receber doações e estamos precisando de muita doação. Cestas básicas, colchão, fogão, armário. Perdemos tudo. E tem muita criança também.", relatou.
Risco de alagamentos persiste
A previsão do tempo divulgada pelo CGE - Centro de Gerenciamento de Emergências da Prefeitura - não indica nova incidência de chuva forte na Capital, como a que atingiu a região no sábado. Mesmo assim, ainda pode chover de forma constante na cidade.
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Segundo o órgão, a condição de chuva persistente, ainda que fraca, em conjunto com o solo encharcado, aumenta o risco de deslizamentos de terra e alagamentos nas áreas de risco.
Como ajudar famílias afetadas pelas chuvas
A secretária da Associação de Moradores da São Remo informou à Gazeta que doações podem ser entregues na sede da entidade, que fica na rua Quianés, 109, São Remo, região do Butantã.
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A Reportagem procurou a Prefeitura da Capital para obter informações sobre eventuais assistências oferecidas às famílias que foram vítimas dos estragos. Em nota, a Administração Municipal informou que, no dia seguinte ao ocorrido, enviou equipes de assistência ao local.
No local, a Prefeitura afirma que ofereceu, além de antedimentos prioritários, o encaminhamento dos moradores a abrigos, mas, segundo a pasta, as pessoas não aceitaram o acolhimento nos alojamentos.
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Veja a nota na íntegra abaixo:
"A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) informa que a equipe da Coordenação de Pronto Atendimento Social (CPAS) foi acionada, na manhã do último domingo (19), e atendeu as famílias vítimas das fortes chuvas que atingiram a comunidade São Remo.
Na ocasião, foi realizado o cadastramento de 39 famílias, que totalizam 118 pessoas. Ao todo, serão entregues 440 itens de primeira necessidade, sendo: 118 colchões, 118 cobertores, 43 cestas básicas, 43 kits de limpeza e 118 kits de higiene.
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A SMADS informa ainda os profissionais ofertaram encaminhamentos aos serviços de acolhimento da rede socioassistencial da Prefeitura, entretanto, as famílias não aceitaram.
As equipes de CPAS, da SMADS, realizam atendimentos a emergências em toda a cidade de São Paulo mediante acionamento da Defesa Civil.", completa o comunicado.
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