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Cotidiano

Castelinho da rua Apa no centro de SP foi palco de assassinatos macabros

Entenda o mistério que envolve mortes sangrentas ocorridas neste imóvel que até hoje coleciona relatos de assombrações

06/12/2022 às 11:30

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Castelinho da rua Apa, no centro de SP, coleciona históricas de local mal-assombrado

Castelinho da rua Apa, no centro de SP, coleciona históricas de local mal-assombrado | Wikimedia Commons e Google Street View

Quem passa pela pacata rua Apa, no centro de São Paulo, na esquina com a avenida São João e vê um simpático imóvel que lembra um lindo castelo não imagina que aquele local já foi cenário de um dos assassinatos mais misteriosos da história da cidade.

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O Castelinho da rua Apa, apesar de ter um nome carinhoso, um dia já cedeu seu piso para três corpos que foram de uma mãe e dois filhos, assassinados a tiros em circunstâncias até hoje nunca totalmente esclarecidas. O imóvel, que tem fama de mal-assombrado, ficou popularmente conhecido como castelinho devido ao seu estilo arquitetônico francês.

Castelinho da rua Apa: quem foram as vítimas assassinadas

Em 1937 uma mãe e seus dois filhos foram encontrados sem vida, com os corpos lado a lado. Eles teriam sido mortos a tiros. Antes de serem assassinados, os três formavam uma das famílias mais importantes e influentes da cidade à época. Eles eram donos do Broadway, um cinema que ficava também avenida São João.

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Castelinho da rua Apa é cercado de mistérios e histórias assustadoras; veja a transformação do imóvel ao longo dos anos. Imagens: Reprodução/Google Street View

A mãe era conhecida por sua intensa dedicação à religião. Aos 73 anos, Maria Cândida Guimarães dos Reis era considerada uma socialite à altura da alta sociedade paulistana da década de 30 quando perdeu o marido Virgílio César dos Reis, um importante médico na cidade. Virglíio teria morrido pouco tempo antes do assassinato de sua esposa e filhos, segundo o site Aventuras na História.

Os dois irmãos também eram conhecidos na cena paulistana da época. Álvaro, de 45 anos, era advogado e um importante patinador, inclusive com reconhecimento internacional. Já Armando, de 43, também chegou a atuar no ramo jurídico, mas diferente do irmão, que gostava de festas, viagens e mulheres, tinha uma personalidade mais tranquila.

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Castelinho da rua Apa: a história do crime

Essa diferença no temperamento dos irmãos teria sido o grande estopim do crime que chocou a sociedade da Capital. Segundo consta, o filho mais velho queria usar o espaço do cinema da família para abrir um ringue de patinação. Armando, que cuidava das finanças da família, discordava do plano. Certo dia, Álvaro teria se desentendido com o irmão caçula e tentou matá-lo a tiros. A mãe teria tentado apartar a briga e acabou baleada assim como Armando. Com remoço, o filho mais velho teria se suicidado com dois tiros no peito.

Castelinho da rua Apa: nova versão do crime

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Em 2015 uma nova versão do crime veio à tona com a publicação do livro "O Crime do Castelinho: Mitos e Verdades", de Leda Kiehl, sobrinha-neta de Maria Cândida. Na publicação, ela conta que legistas encontraram vestígios de pólvora nas mãos de Armando, o que dá indícios de que ele pode ser o autor do crime. Além disso, a forma como Álvaro cometeu suicídio sempre pareceu muito incomum para as autoridades.

Existe ainda mais uma hipótese sobre como o assassinato realmente aconteceu e quem seria seu autor. Isso porque, de acordo com os médicos, a mãe teria morrido com quatro tiros e não apenas dois, como cravou a polícia inicialmente.

Não menos misterioso é o fato de que dois desses tiros teriam partido de uma arma com calibre diferente, o que pode indicar que uma quarta pessoa esteve na cena do crime e que o assassinato teria sido, na verdade, uma chacina

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Castelinho da rua Apa: local mal-assombrado

Ainda não se sabe a versão oficial do crime ocorrido no interior do Castelinho da rua Apa, mas algo que torna o mistério ainda maior são os diversos relatos de pessoas que ouvem vozes, barulhos e gemidos no imóvel.

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Atualmente, o casarão pertence ao Estado e é administrado pela ONG Clube das Mães do Brasil. Quem já frequentou o lugar diz que, apesar das reformas, o local mantém sua fama de mal-assombrado com constantes manifestações estranhas e não explicadas.

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