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Cotidiano

Baixada Santista: Tarcísio promete investimentos de R$ 22,3 bilhões com privatização da Sabesp

Governo garante que investimentos levarão 'água potável e esgoto coletado e tratado para toda a região'

Bruno Hoffmann

26/02/2024 às 14:58  atualizado em 26/02/2024 às 15:09

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Praia na Baixada Santista

Praia na Baixada Santista | Nair Bueno/Diário do Litoral

O Governo de São Paulo anunciou que a Sabesp deve investir R$ 22,3 bilhões na Baixada Santista até 2060 após finalizar o processo de privatização da companhia. Esse número consta no novo contrato de concessão proposto pela gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos). O documento está em etapa de consulta pública até 15 de março.

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Segundo o governo, os recursos serão destinados da seguinte maneira: R$ 3,2 bilhões na expansão da rede de tratamento e distribuição de água; R$ 6 bilhões na modernização da rede de distribuição de água; R$ 3,7 bilhões na expansão da rede de coleta e tratamento de esgoto; R$ 6,3 bilhões na melhoria da rede de coleta e tratamento de esgoto e; R$ 3,1 bilhões em inovação, eficiência energética e outros serviços.

“O aporte permitirá levar água potável e esgoto coletado e tratado para toda a região, incluindo núcleos de moradia em morros e áreas de mangue”, publicou a gestão estadual, em nota. Todos os nove municípios da Baixada Santista (Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente) são atendidos pela Sabesp.

De acordo com a gestão Tarcísio, cerca de 25% dos moradores vivem em áreas urbanas informais, como morros e mangues. A água potável chega a somente 40% deles, enquanto o tratamento de esgoto alcança apenas 15%. Há ainda outros 3,1 mil residentes em áreas rurais onde a taxa de abastecimento de água alcança 56% e o índice de tratamento de esgoto vai a 52%.

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“Com a desestatização da Sabesp, a universalização será antecipada para 2029 com a distribuição de água potável para 100% dos domicílios e a coleta e tratamento de esgoto para 98% da população. Para isso, a previsão de investimentos na Baixada Santista para os próximos cinco anos é de R$ 7,3 bilhões”, completou a nota do governo.

Atualmente, metade das ações da empresa está sob controle privado, sendo que parte é negociada na B3 (bolsa de valores brasileira) e parte na Bolsa de Valores de Nova York, nos Estados Unidos. O Governo de São Paulo é o acionista majoritário, com 50,3% do controle da empresa. O projeto de privatização prevê a venda da maior parte dessas ações, mas com o governo mantendo poder de veto em decisões pontuais.

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Em dezembro do ano passado, a base do governo na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou a privatização da companhia, o grande desejo de Tarcísio. A oposição se negou a votar.

Para ser sacramentada, a privatização da empresa precisa ser negociada com os 375 municípios atendidos pela Sabesp, incluindo a Capital.

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