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Cotidiano

Aquático SP: Nunes diz desconhecer teor da decisão contra ônibus aquático

Após decisão da justiça de proibir transporte aquático pela represa Billings, prefeitura disse desconhecer teor da decisão e defendeu o meio de transporte

Bruno Hoffmann

27/03/2024 às 17:22

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Aquático SP em teste na represa Billings, zona sul de São Paulo

Aquático SP em teste na represa Billings, zona sul de São Paulo | Reprodução

A gestão Ricardo Nunes (MDB) disse não ter sido notificada e, por isso, desconhece o teor da decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) de suspender a operação do Aquático SP, o primeiro transporte público hidroviário da capital paulista.

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Em nota, a prefeitura defendeu o meio de transporte, que estava previsto para ser inaugurado nesta semana. As embarcações devem ligar o Grajaú e o bairro da Pedreira pela represa Billings.

“O inédito Transporte Hidroviário na cidade irá beneficiar milhares de pessoas com um modal confortável e mais rápido, onde os passageiros irão reduzir muito seu tempo de deslocamento, melhorando diretamente a qualidade de vida de toda a população”, defendeu a gestão.

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A suspensão do Aquático SP se deu após TJSP acolher os argumentos do Ministério Público do Estado (MP-SP), que entrou com ação civil pública na segunda (25).

Entre as alegações da Promotoria, estão a falta de estudos suficientes sobre o impacto ambiental do projeto e os possíveis riscos à vida dos passageiros e moradores do entorno por conta da movimentação e disseminação dos poluentes tóxicos que existem no lodo da represa.

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Ainda segundo a prefeitura, o novo sistema está previsto na lei 16.010/2014, de autoria de Nunes, quando o atual mandatário era vereador. A lei foi, disse ainda, foi elaborada com a FAU-USP (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo), “e é aguardada pela população com grande entusiasmo”.

Nunes promete Aquático SP

O Aquático SP é visto pela gestão Nunes como um modal importante para a região sul, local onde o pré-candidato Guilherme Boulos (PSOL) tem boa votação. A vice de Boulos, Marta Suplicy (PT), também tem força política especial na região.

Segundo o prefeito, quem mora no Grajaú gasta atualmente até uma hora e meia para chegar em Santo Amaro pelas avenidas Dona Belmira Marin e Senador Teotonio Vilela, e esse tempo seria baixado para 15 minutos pelo Aquático SP.

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Ele também disse, em agenda no início deste mês, que o local será importante para o turismo na região. “Além de melhorar as opções para o transporte no dia a dia da semana, também nos fins semana [será útil para] as pessoas poderem conhecer esses patrimônios da cidade de São Paulo, que são as nossas represas”, afirmou.

A previsão é de que 385 mil pessoas sejam beneficiadas. Caso seja concretizado, será o primeiro modo de transporte coletivo por embarcações na cidade.

Operação assistida

Em contato com a Gazeta, no início de março, a SPTrans confirmou que está preparando a operação assistida do primeiro trecho do Aquático SP, entre o Cantinho do Céu e o Mar Paulista. A embarcação terá capacidade para 60 passageiros e mais dois espaços para cadeiras de rodas.

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O projeto consta no Programa de Metas 2021-2024 e o transporte hidroviário está previsto no Plano Diretor Estratégico e no Plano de Mobilidade. O modal será implantado inicialmente apenas na represa Billings.

Ainda segundo a SPTrans, a chegada das embarcações ocorrerá de maneira gradativa, paralelamente à realização das obras de adequação na região.

Não foi informado quantas embarcações haverá no total e o custo total da operação. Também ainda não há esclarecimentos sobre os custos da passagem, mas a expectativa é que o valor seja o mesmo dos ônibus municipais, que hoje é de R$ 4,40 e gratuita aos domingos.

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