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Cotidiano

Após deslizamentos, Serra do Mar tem 693 cicatrizes com valor milionário de restauro

Instituto de Conservação Costeira estima que será necessário um investimento de R$ 2,9 milhões para o trabalho de recomposição da mata

Leonardo Sandre

09/05/2023 às 12:47  atualizado em 09/05/2023 às 13:09

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As chuvas que em fevereiro provocaram 65 mortes no litoral norte de São Paulo e deslizamentos abriram 693 cicatrizes na Serra do Mar

As chuvas que em fevereiro provocaram 65 mortes no litoral norte de São Paulo e deslizamentos abriram 693 cicatrizes na Serra do Mar | Eduardo Knapp/Folhapress

As chuvas que em fevereiro provocaram 65 mortes no litoral norte de São Paulo também foram responsáveis pela devastação de diversos trechos de mata nativa, e deslizamentos abriram 693 cicatrizes na Serra do Mar.

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Credenciada para o projeto de restauro em parceria com a Fundação Florestal do Estado de São Paulo, a organização conservacionista ICC (Instituto de Conservação Costeira) estima que será necessário um investimento de R$ 2,9 milhões para o trabalho de recomposição da mata. Os recursos serão captados com a sociedade civil.

O projeto prevê a recuperação de aproximadamente 200 hectares de vegetação na costa sul de São Sebastião, incluindo a Vila Sahy, área mais afetada pela tragédia.

A presidente do ICC, Fernanda Carbonelli, afirma que a ação é necessária antes que espécies invasoras comecem a crescer no solo exposto, cujas cicatrizes ainda podem aumentar.

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Segundo o engenheiro agrônomo André Motta, consultor ambiental do ICC, um diagnóstico das áreas está em curso para definir as técnicas de plantio e as áreas aptas para restauração.

Íngremes, muitas das áreas não serão reflorestadas pelo sistema convencional de plantio de mudas nativas. Drones de uso agrícola serão adaptados para esta finalidade.

Além disso, apenas sementes de espécies pioneiras (de crescimento rápido) serão utilizadas na restauração proposta.
Após esta etapa, o trabalho ainda exigirá monitoramento por dez anos.

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O plano é conduzido por uma equipe de 12 profissionais, entre geólogos, engenheiros ambientais, agrônomos e biólogos.

De acordo com o biólogo Edson Lobato, gestor ambiental do ICC, desastres como o ocorrido em fevereiro podem se tornar recorrentes sem o reflorestamento das áreas degradadas.

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