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Política
Seguro obrigatório não será mais cobrado em 2025; DPVAT havia sido extinto por Bolsonaro, mas retornou neste ano
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O presidente Lula assinou a revogação do novo DPVAT para 2025 | Ricardo Stuckert/PR
O presidente Lula sancionou nesta terça-feira (31/12) a lei que cancela o retorno do seguro obrigatório para veículos, o antigo "DPVAT".
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Isso significa que a ação rebatizada para SPVAT (Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito) não será cobrada em 2025.
O DPVAT havia sido extinto durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) em 2019. Em 2024, o Congresso aprovou a volta do seguro obrigatório. Depois, Lula sancionou o texto.
O imposto voltaria a ser cobrado anualmente de todos os donos de veículos automotores.
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O dinheiro arrecadado era destinado a vítimas de acidentes de trânsito, com valor era encaminhado independentemente do tipo de veículo, de quem foi a culpa e do local onde aconteceu. O seguro garantia cobertura em todo o Brasil.
Governadores, no entanto, indicaram que não cobrariam essas taxas em seus estados e no Distrito Federal. Por isso, segundo o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), o governo voltou atrás e decidiu apoiar a revogação da medida.
O DPVAT exigiu em 2018 um pagamento anual que variava de R$ 16,21 (carros particulares, táxis, locadoras e auto-escolas) a R$ 84,58 (motos e similares).
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Naquele ano, o seguro obrigatório gerou R$ R$ 4,6 bilhões em arrecadação. O dinheiro foi usado para financiar ações do SUS, programas de educação no trânsito e prêmios do próprio seguro.
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