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Cotidiano

Tarcísio de Freitas dá como certa ida ao PL e já pensa em nomes para vice em SP

O atual Ministério da Infraestrutura já vislumbra nomes fortes para compor sua chapa para concorrer ao Governo de SP

11/02/2022 às 14:53

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Tarcisio Freitas

Tarcisio Freitas | Charles Sholl/Brazil Photo Press/Folhapress

A menos de dois meses do prazo para deixar o Ministério da Infraestrutura e começar sua pré-campanha ao Governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas já dá como certa a sua filiação ao PL de Valdemar Costa Neto, segundo interlocutores. Além disso, já vislumbra nomes fortes para compor sua chapa. 

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A escolha da legenda não foi oficializada, mas Tarcísio deve acompanhar o partido de Jair Bolsonaro quando deixar a pasta em 1º de abril. 

Entre outros motivos, ele passou a concordar com o presidente na avaliação de que ter o mesmo número de urna será importante na hora da votação. 

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O entorno do ministro diz que o número 22 do PL já teve adesão de apoiadores no estado. Em agendas recentes no interior de São Paulo, Tarcísio foi recepcionado por pessoas com camiseta que dizia: "Em 22, é Bolsonaro 22 e Tarcísio 22". 

Tarcísio ainda não convidou ou conversou com possíveis vices. Mas já vê com bons olhos, segundo aliados, ao menos dois nomes: coronel Mello Araújo, presidente da Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) e Henrique Prata, presidente do Hospital do Amor de Barretos. 

O primeiro ainda não é filiado a nenhum partido, tem a simpatia de Bolsonaro e é o favorito de apoiadores, como o deputado estadual Gil Diniz (PL-SP). 

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Já a vaga do Senado, hoje, tende a ficar com o ex-presidente da Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo) Paulo Skaf. 

A deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP) também buscava espaço para ser candidata ao Senado na chapa de Tarcísio. Dirigentes de partidos do centrão, inclusive, defendiam que ela fosse o nome escolhido por ser considerada puxadora de votos. 

Janaina, porém, bate de frente com o presidente vez ou outra e por isso não é mais considerada uma possibilidade. 

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Se concretizar a escolha do partido, Tarcísio demonstrará de vez um perfil político e pragmático. Em gestões passadas, foi diretor do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), que ficava sob o comando do partido de Valdemar. 

O ministro teria rusgas com a legenda até hoje por causa da relação com o partido na época, em especial durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Segundo relatos, todas as semanas, o então diretor era ameaçado de demissão, mas a petista mantinha-o no cargo. 

Entretanto, aliados do ministro contam que ele já esteve com Valdemar e as arestas foram aparadas, na medida do possível. 

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Tarcísio também foi cortejado pelo PP e pelo Republicanos, com quem mantém boa relação. A expectativa de seus aliados é de que os dois partidos estejam no seu palanque em São Paulo. 

Além desses, seu entorno dá como certa a aliança com o PTB, hoje sob disputa judicial entre Roberto Jefferson e Graciela Nienov. 

Há uma ala do PP no estado, partido do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, que ainda resiste a embarcar de vez na candidatura do candidato bolsonarista. O partido é aliado de Rodrigo Garcia (PSDB), vice-governador e pré-candidato ao Bandeirantes. 

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No entorno de Tarcísio, o cálculo é pragmático. Se o PP não estiver disposto a apoiá-lo, deve acabar perdendo parlamentares na janela, que querem apoiar o ministro em São Paulo e Bolsonaro nacionalmente. 

O ministro de Infraestrutura, aliás, tem demonstrado otimismo a aliados quanto à disputa, que será sua primeira eleição. 

O entorno do titular da Infraestrutura é que pesquisas mostram que ele parte de um patamar vantajoso, com intenção de votos na casa dos dois dígitos. 

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Levantamento do Ipespe divulgado no final do ano passado mostra Tarcísio pontuando entre 8% e 13% entre eleitores paulistas. 

O ministro também relata acreditar que Fernando Haddad, provável candidato do PT em São Paulo, chegará ao segundo turno. 

Ainda que Garcia conte com a máquina do estado e o apoio de partidos e prefeitos, Tarcísio vê o modelo tucano desgastado entre os paulistas. 

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Sua estratégia será de reconhecer o que foi feito de bom pelas gestões do PSDB no estado, mas defender a mudança com uma perspectiva de "criatividade". Ele cita como exemplo as inúmeras obras entregues na sua pasta, já que priorizaram as que estavam inacabadas.

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