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Cotidiano

Preços abusivos em testes de Covid viram alvo do Procon-SP

Multa pode chegar a mais de R$ 11 milhões; estão sendo investigados farmácias, laboratórios e hospitais

17/01/2022 às 15:32  atualizado em 17/01/2022 às 15:33

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Teste de Covid

Teste de Covid | Ricardo Vaz/PMTS

Diante da recente alta na procura por testes de Covid-19, a disponibilidade do produto foi reduzida no mercado, o que fez com que surgissem denúncias de casos de superfaturamento com a venda da ferramenta de diagnóstico. Agora, equipes do Procon-SP estão nas ruas do estado fiscalizando hospitais, farmácias e laboratórios privados acusados de estarem praticando preços abusivos.

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A fiscalização está sendo feita no âmbito da Operação Teste Covid-19 - Sem Abusos, deflagrada após determinação do governador de SP, João Doria (PSDB). 

Fiscalizadores do órgão estão requisitando, aos hospitais, farmácias e laboratórios, notas fiscais que justifiquem os valores que estão sendo pagos por consumidores para a realização de testes, alvos de denúncias. 

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Outra questão que está sendo fiscalizada pelo Procon-SP é se pessoas que estão procurando testes de maneira particular estão sendo colocadas de forma prioritária na fila em detrimento de quem procura os exames por meio de planos de saúde. 

"A gente precisa da chegada da documentação (notas fiscais) para dizer se houve aumento injustificado", disse o diretor de Fiscalização do Procon-SP, Carlos César Marera, em conversa a jornalistas captada pela GloboNews. 

A ponderação de Marera foi feita enquanto ele participava uma fiscalização em um laboratório que, segundo ele, estava dando prioridade a pessoas que procuravam testes de maneira particular. 

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De acordo com ele, farmácias, hospitais e laboratórios privados podem receber multas que chegam a R$ 11,28 milhões, "a depender do faturamento da empresa", caso sejam constatadas irregularidades nos preços dos testes de Covid-19. 

Ainda segundo o diretor do Procon-SP a Operação Teste Covid-19 - Sem Abusos "vai durar enquanto estabelecimentos seguirem com essa prática". "Não pode o paciente ficar sendo explorado no valor do exame", afirmou. 

Desde a virada de ano, devido ao aumento na procura - algo que se reflete na alta de diagnósticos positivos -, farmácias e laboratórios paulistas estão ficando sem testes de Covid-19 nas prateleiras.

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