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Cotidiano

Ministério Público de SP pede à Justiça falência do Grupo Itapemirim

O Grupo alega que as acusações que motivaram o MP a entrar com o pedido são 'fantasiosas'

05/01/2022 às 16:52

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Aeronave da ITA

Aeronave da ITA | DIVULGAÇÃO

O Ministério Público de São Paulo entrou com pedido na Justiça pela decretação de falência do Grupo Itapemirim, empresa que controla a Itapemirim Transportes Aéreos (ITA). O pedido foi feito antes dias antes da virada do ano, depois que a empresa suspendeu todas as operações no Brasil, causando transtornos a milhares de passageiros.

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O Ministério Público solicitou ainda Justiça o bloqueio de bens e o afastamento do principal sócio da empresa. O texto conta com informações da Agência Brasil.

Entenda 

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A empresa anunciou ter suspendido suas operações na noite do dia 17 de dezembro. Na ocasião, o grupo informou que a paralisação era temporária, motivada por uma reestruturação interna. Dias depois, a Fundação Procon decidiu aplicar uma multa à empresa por sequer ter prestado assistência aos passageiros diante do cancelamento dos voos.

Após os problemas no transporte aéreo, a Itapemirim anunciou também, no final de dezembro, que iria retirar linhas de ônibus e reduzir a quantidade de cidades atendidas em suas rotas rodoviárias. O conglomerado está em recuperação judicial desde 2016.

Defesa 

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Por meio de nota à Agência Brasil, o Grupo Itapemirim informou que as acusações que motivaram o Ministério Público para o pedido de falência são "fantasiosas".

"O promotor não apresenta provas das acusações que faz, visto que, em toda a ação, o órgão apenas suscita dúvidas quanto à lisura da administração do Grupo Itapemirim", informou a empresa.

De acordo com o documento, "os fatos que envolvem a ITA não podem ser levados ao processo de recuperação judicial da Viação Itapemirim, pois são distintos. No momento em que o Brasil atravessa enormes dificuldades sustentadas por uma pandemia que assola a economia e ameaça acabar com os empregos que ainda existem, sendo milhares deles garantidos por este grupo, é inconcebível que os órgãos públicos sejam usados para arruinar ainda mais a situação", finaliza a empresa.

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