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Cotidiano
A entidade recebeu pedido da Anvisa para iniciar os testes; o Instituto Adolfo Lutz já enviou ao Butantan as amostras dos três casos confirmados de Covid com a variante
02/12/2021 às 16:19
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Vacinas contra a Covid-19 | Divulgação/Instituto Butantan
O Instituto Butantan iniciou nesta quinta (1°) um estudo técnico para avaliar a eficácia da vacina CoronaVac contra a nova variante da Covid, a ômicron, descoberta no final de novembro e que teve seu sequenciamento realizado pela primeira vez na África do Sul.
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Na quarta-feira (1), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) solicitou ao Instituto um parecer sobre o quão eficiente pode ser a vacina fabricada em São Paulo contra a nova variante, o que levou o laboratório a iniciar os testes nesta quinta.
Além do Butantan, todos os demais fabricantes que oferecem seus imunizantes no Brasil devem fornecer este estudo. O Instituto Adolfo Lutz já encaminhou ao Butantan as amostras dos três casos confirmados da doença a fim de viabilizar as análises. O texto conta com informações do g1.
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A CoronaVac é fabricada a partir do vírus inativado, ou seja, pelo vírus morto ou por partes dele. Esses vírus não têm possibilidade de provocar a doença, mas são eficientes para gerar uma resposta imune e criar no organismo uma memória de como nos defender contra uma ameaça do vírus da Covid-19.
Sandra Coccuzzo, diretora do Centro de Desenvolvimento Científico do Instituto Butantan, disse em entrevista à CBN nesta quinta, que a tecnologia da vacina produz anticorpos diferentes no sistema imunológico em relação aos demais imunizantes, e isso pode significar que a reposta dela à nova cepa pode ser diferenciada.
Os resultados deste estudo serão divulgados até o final de dezembro, segundo a diretora. Especialistas acreditam que ainda há poucas informações sobre a variante ômicron e que por isso é cedo para tomar conclusões sobre a efetividade das atuais vacinas ou eventual necessidade de atualização delas contra esta mutação do coronavírus.
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Vacinas contra a ômicron
Para especialistas, o esforço de vacinação precisa ser intensificado, especialmente nas populações de países pobres onde até agora poucos foram imunizados.
Além das vacinas, é preciso manter medidas de saúde pública e cuidados individuais que evitem a transmissão do patógeno, afirmam os cientistas.
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Isso porque os imunizantes, embora tenham alta eficácia contra doenças graves e mortes por Covid, não impedem completamente o contágio, e a proteção oferecida se reduz com o tempo.
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