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Cotidiano
Mês chuvoso ajuda represas como a do Jaguari, mas ainda não impacta de forma significativa
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Mas a tendência é que as chuvas dos últimos dias que caíram no Estado tenham um impacto significativo até o final do mês | Nair Bueno/DL
O Sistema Cantareira, conjunto formado por reservatórios que ajuda a abastecer a Grande São Paulo, está operando com 28,1% de sua capacidade. Segundo índice atualizado em tempo real pela Sabesp, a pluviometria acumulada neste mês de outubro na região das represas é de 89,6mm (a média histórica de outubro é de 122,3mm).
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Nos últimos 7 dias, de acordo com o monitoramento, o sistema Cantareira perdeu 0,50% da sua capacidade máxima, o que corresponde a 491 milhões de litros, que são equivalentes a 24.550 caminhões pipa de 20 mil litros;
Mas a tendência é que as chuvas dos últimos dias tenham um impacto significativo até o final do mês, melhorando um pouco o nível dos reservatórios. O Sistema Cantareira é formado pelas represas Paiva Castro, Águas Claras, Cachoeira, Atibainha, Jaguari e Jacareí. Parte delas pode ser vista às margens da Rodovia D. Pedro 1, nas cidades de Igaratá e Nazaré Paulista, nos dois sentidos da estrada.
De acordo com o Cepagri, da Unicamp, a média histórica para o mês é de 111,9. Nesses 18 primeiros dias de outubro já foram registrados 74mm, o que representa 66% da média histórica.
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“Temos uma expectativa de que devemos atingir a média ou até superá-la”, comenta Ana Ávila, pesquisadora do Cepagri.
De acordo com a pesquisadora, a chuva que tem caído não é o suficiente para fazer diferença em grandes reservatórios como os do Sistema Cantareira, mas já fazem a diferença na região, pois umedecem o solo e chegam a mananciais importantes como o Rio Atibaia e Jaguari.
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