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Cotidiano

Doria quer R$ 24 milhões de anunciantes para bancar Fórmula 1 em SP

Até a última edição do evento a Prefeitura estava isenta de pagar taxa à Fórmula 1 para sediar o Grande Prêmio; Doria afirma que irá repassar o valor ao Município

13/10/2021 às 20:40

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Autódromo de Interlagos, na capital paulista

Autódromo de Interlagos, na capital paulista | /Studio Colombo/Pirelli

Uma nova taxa a ser cobrada da Prefeitura de São Paulo para ser cidade-sede do Grande Prêmio da Fórmula 1 parece ter despertado o interesse do governador João Doria (PSDB). A fim de cobrir este custo, que vai passar a ser cobrado este ano, Doria planeja vender espaço publicitário no evento e assim repassar ao município o valor a ser cobrado pelos realizadores.

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É a primeira vez que o modelo é adotado, segundo Vinicius Lummertz, secretário de Turismo do estado. Serão quatro cotas de patrocínio no valor total de R$ 24 milhões. 

Nas últimas corridas, a prefeitura não pagava diretamente à Fórmula 1 nem aos realizadores. 

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A capital paulista estava isenta de recolher a taxa paga à F1 no contrato de 2014, da gestão Bernie Ecclestone. Em 2016, ele vendeu a FOM (Formula One Management), seu braço comercial, para o grupo americano Liberty Media. 

O acordo anterior terminou no fim de 2020, e um novo vínculo foi anunciado por Doria, agora prevendo o pagamento da taxa exigida pela Liberty. 

Na licitação, as quatro cotas de patrocínio poderão ser adquiridas por marcas diferentes ou por intermédio de agências. 

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"Estamos otimizando e maximizando a utilização da exposição da F1 para empresas interessadas e quatro espaços de hospitality e exposição de marca nacional e internacionalmente estimadas em 2 bilhões de pessoas e R$ 1,7 bilhão de valor equivalente de mídia", diz o secretário Lummertz. 

O evento já leva o nome da Heineken, que é patrocinadora mundial. 

A edição deste ano acontece após uma pausa para a pandemia em 2020 e na sequência de uma queda de braço entre o governador de SP e o presidente Bolsonaro, que sonhava em levar a F1 para o Rio. 

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O evento é um dos principais geradores de emprego e receitas no calendário do turismo paulistano.

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