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Cotidiano
TCESP mostra quanto municípios paulistas, com exceção da Capital, gastaram com as Câmaras; conheça os custos em cidades da Grande SP
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Taboão da Serra, por exemplo, conta com 13 vereadores e teve um custo de R$ 29 milhões com a Câmara | /Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo
Um levantamento realizado pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) aponta que o custo das Câmaras Municipais de todos os municípios paulistas, com exceção da Capital, foi de R$ 2,9 bilhões no período de 12 meses.
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Os dados integram o Mapa das Câmaras do TCESP com base em gastos empregados no custeio e no pagamento de pessoal efetuados pelas Câmaras Legislativas dos 644 municípios fiscalizados entre maio de 2020 e abril de 2021.
De acordo com o balanço, 23 Câmaras Municipais paulistas têm despesas que excedem os recursos próprios arrecadados pelos municípios. Ou seja, essas Câmaras não teriam como funcionar se não fossem os repasses do Estado ou União.
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Com 838 moradores, o município de Borá contabiliza o maior valor despendido por número de habitantes, segundo o TCESP. A Câmara Municipal custou R$ 734.085,38 entre maio de 2020 e abril de 2021 frente a uma arrecadação da ordem de R$ 441.651,50. A média, neste caso, é de R$ 876 para cada cidadão.
Já a Câmara de Campinas, composta por 33 parlamentares, a foi a que apresentou maiores custos absolutos, ultrapassando a marca de R$ 107 milhões no intervalo de 12 meses.
Grande São Paulo
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O Legislativo de Guarulhos, o maior plenário do Estado fora da Capital, com 34 vereadores, consumiu mais de R$ 98 milhões entre maio de 2020 e abril de 2021. Outras cidades da Grande São Paulo também foram analisadas.
Taboão da Serra, por exemplo, conta com 13 vereadores e teve um custo de R$ 29 milhões com a Câmara Municipal. Em Embu das Artes, segundo o levantamento, a Câmara Municipal custou quase R$ 20 milhões aos contribuintes. Há 17 vereadores no município.
Com 28 vereadores, a Câmara de São Bernardo do Campo custou aos cidadãos R$ 63 milhões em 12 meses. Ainda no ABC, a Câmara de Santo André tem 21 vereadores e um custo de R$ 48 milhões no período.
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Já Osasco, com 21 vereadores, teve uma despesa de R$ 66 milhões com a sua Casa legislativa.
Desenvolvido pelo Departamento de Tecnologia da Informação (DTI) do TCESP em conjunto com a Divisão de Auditoria Eletrônica do Estado de São Paulo (Audesp), o Mapa das Câmaras tem como principal objetivo tornar públicos os recursos utilizados por vereadores e o impacto que o Poder Legislativo causa frente aos orçamentos dos municípios.
Todos os dados estão disponíveis em bit.ly/35VILs4.
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