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Cotidiano
Ex-governador, porém, tem diferença apertada com Márcio França; números são da nova pesquisa Govnet/Opinião Pesquisa, encomendada pelo Grupo Gazeta de S.Paulo
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Gazeta de S. Paulo divulga pesquisa Govnet/Opinião Pesquisa para as eleições ao Governo de SP de 2022 | Arte: Gazeta de S. Paulo
Governador do Estado de São Paulo por quatro mandatos, o médico Geraldo Alckmin, que está em tratativas de deixar o PSDB de João Doria para integrar o PSD do ex-ministro Gilberto Kassab, pode estar próximo de emplacar um inédito e recordista quinto mandato à frente do Estado mais populoso do Brasil. Em quatro cenários possíveis de segundo turno, o ex-símbolo máximo do tucanato só enfrenta dificuldades em uma eventual disputa direta com Márcio França (PSB), de acordo com a pesquisa Govnet/Opinião Pesquisa.
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A primeira disputa direta de Alckmin ilustrada pela pesquisa vê o ex-tucano alcançar 37,8% da intenção do eleitorado pesquisado contra 28% de Guilherme Boulos (PSOL). Neste cenário, 25,2% das pessoas afirmam que anulariam o voto, enquanto 8,9% se demonstraram indecisos.
Para ler os cenários de primeiro turno, clique aqui.
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Em seguida, o médico também demonstra boa vantagem em um possível segundo turno contra Fernando Haddad. O levantamento aponta Alckmin com 32,9% da preferência do eleitorado do Estado. O petista aparece um pouco atrás, com 27,1%, enquanto 26,5% afirmam que preferem anular o voto. Por fim, 13,5% se demonstraram indecisos na disputa entre ambos.
Caso o adversário de Alckmin num segundo turno fosse o atual vice de João Doria, o advogado Rodrigo Garcia (PSDB), a vantagem seria avassaladora. Alckmin desponta com 49,6% da preferência dos entrevistados, contra apenas 8,8% do vice-governador, uma vantagem superior a 40 pontos percentuais.
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O único cenário de nítida divisão entre os pesquisados se dá quando Geraldo Alckmin é colocado num possível segundo turno contra seu vice durante as eleições de 2014, Márcio França, que assumiu seu cargo e já foi governador do Estado por oito meses após o médico ter deixado o cargo para tentar concorrer ao cargo de Presidente da República em 2018. Para 32,7% dos entrevistados, Alckmin seria a primeira escolha para as eleições de 2022, enquanto 32,2% apontam Márcio França como um nome melhor do que o do ex-tucano. Já 22,8% afirmaram que anulariam o voto, enquanto 12,3% ficaram indecisos.
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Ao se retirar Geraldo Alckmin de um possível segundo turno, os resultados mostram uma variação maior. Numa eventual disputa entre Fernando Haddad e Guilheme Boulos, o petista demonstrou 26,6% da preferência do eleitorado questionado, enquanto o nome forte do PSOL alcançou 26% cravado. Os votos nulos são 37,4%, e os indecisos são 10%.
Já em um segundo turno entre França e Boulos, o candidato do PSB aparece com 30,9%, contra 28,5% do político do PSOL. Ao todo, 27,4% afirmam que anulariam, enquanto 13,2% disseram não saber como votariam.
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